Felipe Nasr está preocupado com o legado brasileiro na F1

sábado, 6 de maio de 2017 às 10:11
Felipe Nasr

Felipe Nasr

Felipe Nasr diz estar preocupado com o legado brasileiro na Fórmula 1. O Brasil quase ficou sem pilotos no grid em 2017, o que não acontece desde 1969, mas Felipe Massa desistiu da aposentadoria e ficou na Williams.

O país foi oito vezes campeão com Emerson Fittpaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. O último título foi em 1991 com Senna, a última vitória com Rubens Barrichello em 2009, e o último pódio com Massa na Itália em 2015. Nasr perdeu sua vaga na Sauber no final do ano passado e espera que o Brasil não desapareça da F1.

“É claro que é uma preocupação”, disse ele sobre a situação de 2017. “Eu também estou preocupado com a geração mais jovem porque o Brasil tem uma parte na história da F1. Nós simplesmente não podemos deixar o legado ir. Tenho certeza de que o país vê isso assim. Não devemos parar de encontrar novos pilotos para subir”.

Sérgio Sette Câmara é a único piloto brasileiro na Fórmula 2 nesta temporada, embora Pietro Fittipaldi – neto de Emerson – atualmente lidere a classificação da World Series Fórmula V8 3.5. Nasr está ansioso para estar de volta ao grid da F1 em 2018.

“Meu emoresário está cuindando disto”, afirmou ele. “Ele tem falado com equipes. É apenas uma questão de tempo. Há muito interesse comercial por trás disso e você tem que juntar as coisas”.

“Estou pronto agora se eu tiver que pular para um carro de F1 amanhã”, confirmou ele sobre sua preparação física. “Eu ganhei quase três quilos de massa magra, como eu estava planejando fazer”.

Nasr, que também está aberto para vagas na Fórmula E, IndyCar ou no Campeonato Mundial de Endurance, e ansioso para voltar para as 24 Horas de Daytona, acha que fez o suficiente em suas duas temporadas na F1 com a Sauber para mostrar do que ele é capaz.

O nono lugar que conseguiu no Brasil na temporada passada permitiu à Sauber vencer a agora extinta equipe Manor pela lucrativa 10ª posição no campeonato de construtores. “Eu sei o quanto esses pontos foram valiosos, e quanto trabalho eu coloquei nesses pontos”, declarou Nasr.

“Se você olhar para os números, eu tive dois grandes anos na F1. A equipe estava enfrentando condições difíceis quando eu estava lá, o que nunca é fácil para um piloto para mostrar o que ele pode fazer. Mas cada oportunidade única que eu tive, eu aproveitei”, concluiu o brasileiro.

EB - www.autoracing.com.br

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