Fabricantes de motores da F1 receberam uma “tarefa”

Fórmula 1

As fabricantes de motores da Fórmula 1 receberam uma “tarefa” após uma reunião recente para discutir os problemas com as unidades de potência atuais, de acordo com Yasuhisa Arai, chefe de competição da Honda.

“Nada foi decidido. Houve muitas discussões sobre vários tópicos”, declarou Arai. “Recebemos a tarefa de analisar as opções para o futuro. As coisas não progrediram tanto. A reunião em si foi realizada por causa do problema dos custos, e existem muitas opções no que diz respeito à redução de custos”.

“Portanto, agora todas as fabricantes têm de analisar as opções que vamos discutir no futuro. Isso poderia continuar por bastante tempo. Porém, o fato de estarmos tendo essas conversas é positivo para o mundo da F1 do ponto de vista da sustentabilidade e estabilidade”.

Maurizio Arrivabene, da Ferrari, insistiu que é crítico que os chefes de equipe, e não os engenheiros, tomem as decisões em relação ao futuro.

“A FIA elaborou uma longa lista de coisas a fazer”, disse Arrivabene. “Nós mudamos a estratégia da reunião porque não era para falar sobre os motores. Todos os chefes que estavam presentes estabeleceram uma meta”.

“Gosto muito dos engenheiros, mas eles irão até o céu se puderem tomar as decisões. Eu e outros chefes de equipe demos sugestões, estávamos lá para isso. Precisamos estabelecer uma meta para os nossos engenheiros e eles precisam respeitá-la”.

“Então eles conversam e agora estão tentando dar um sério passo à frente. Você não pode projetar um motor para 2018 em três horas. Mas creio que o progresso que eles estão conseguindo parece bom a fim de que a meta que estabelecemos para o futuro seja cumprida”.