F1 – “Williams poupa muito dinheiro graças à Mercedes e investe na aerodinâmica”

Williams

Na semana passada foi anunciado que a Mercedes e a Williams irão trabalhar em conjunto mais estreitamente a partir de 2022.

A equipe de George Russell e Nicholas Latifi quis desenvolver quase tudo para o próprio carro nos últimos anos, mas com a chegada da nova proprietária Dorilton Capital, a independência que a Williams mantinha está sendo posta de lado. Trata-se de uma vantagem e tanto.

O motor é fornecido pela Mercedes há muito tempo, mas até esta temporada a caixa de câmbio e outros componentes hidráulicos importantes são feitos pela Mercedes. Comprar estas peças da campeã mundial é muito mais barato do que desenvolvê-las você mesmo.

O dinheiro poupado pode agora ser investido no chassis. Segundo a revista alemã Auto, Motor und Sport, uma grande parte do dinheiro vai para a aerodinâmica. A partir de 2022 novos regulamentos serão introduzidos na F1, por isso é muito importante ter essa parte do carro em boa ordem, para não ficar imediatamente para trás no tempo.

No entanto, a grande questão é saber por quantos anos foi assinado um contrato entre Williams e Mercedes. O contrato de motor entre as duas partes decorre até 2025. A partir de 2022, a especificação da caixa de câmbio é homologada até 2025.

Portanto, parece ser um acordo de quatro anos. A partir de 2026, novas unidades de potência serão introduzidas no auge do esporte a motor, então será também necessária uma nova caixa de câmbio.

Ao alargar a parceria, a Mercedes reforçou ainda mais a sua posição dominante. Aston Martin F1 e Williams estão firmemente ancoradas à Mercedes para os próximos anos.

Isto aplica-se à McLaren em menor medida, uma vez que a equipe de Woking fabrica as suas próprias caixas de câmbio. A McLaren fez isto da mesma forma que durante a época com a Renault como fornecedora. No total, quatro em cada dez equipes de F1 irão usar um motor Mercedes a partir de 2021.

Já ouviu o último Loucos por Automobilismo? Clique na imagem abaixo!