F1 – Williams estabelece Centro de Tecnologia no Catar

quinta-feira, 18 de novembro de 2010 às 13:53
Inauguração do Centro de Tecnologia Williams

A Williams e o Parque de Ciência e Tecnologia do Catar (QSTP) assinaram um acordo na quarta-feira, 28/10/09, para inaugurar o Centro de Tecnologia Williams (WTC), o primeiro Centro Técnico relacionado à Fórmula 1 fora da Europa.

Inicialmente, o WTC terá como função cuidar de dois projetos inspirados na Fórmula 1 e com metas comerciais claras, principalmente o desenvolvimento de um grande volante em Composto Magneticamente Carregado (MLC) de aplicação industrial e o avanço da prática do simulador de Fórmula 1 da Williams para aplicação de competição e carros de rua.

O WTC ficará em um complexo de última geração do QSTP de 45 mil metros quadrados, que faz parte da ambição estratégica da Fundação do Catar de investir e propagar uma economia pós-carbono baseada no conhecimento. O QSTP e a Williams irão financiar programas de pesquisa e desenvolvimento, e como parceiros, ambos se beneficiarão com a comercialização das tecnologias que têm suas origens na Fórmula 1.

O projeto do volante MLC se encarregará do potencial de volantes de armazenar e liberar energia muito rapidamente, o que torna a tecnologia adequada para uma variedade de aplicações. Os mercados visados inicialmente são sistemas de trânsito de massa (para reciclar a energia cinética de trens e bondes e permitir uma eletrificação descontínua visando reduzir custos de infraestrutura) e estabilização de potência elétrica para aplicações de energia renovável.

Baseado na vasta experiência no desenvolvimento do simulador driver-in-the-loop (DIL) para a Fórmula 1, o segundo aspecto para o programa WTC será o desenvolvimento de uma nova tecnologia de simulação para treinamento de carros de rua, segurança e entretenimento, além de simuladores de competição para outras categorias do automobilismo.

Espera-se que o Centro de Tecnologia Williams empregue 20 pessoas, com um orçamento de pesquisa e desenvolvimento na casa dos dois dígitos de milhões de dólares e um sistema de distribuição de lucros cuidadosamente projetado, que vai recompensar tanto a Williams quanto o QSTP por seu investimento e apoiar futuras ambições do projeto.

Leandro Schmidt – 29/10/09
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