F1 – Williams defende sua reputação após exclusão no GP do Brasil

quinta-feira, 26 de novembro de 2015 às 15:24

Felipe Massa

A Williams se movimentou para defender a sua reputação e explicar a sua decisão de abandonar o seu recurso contra a exclusão de Felipe Massa no GP do Brasil.

A equipe foi acusada de violar os regulamentos quando descobriram que o pneu traseiro direito do carro de Massa estava 27 graus centígrados acima do nível máximo permitido.

A equipe imediatamente apelou quando Massa foi desclassificado do oitavo lugar, mas depois de uma análise mais aprofundada, apesar de acreditar que tinha um bom caso, decidiu contra continuar.

“Estou absolutamente convencido de que se continuássemos com a apelação, iríamos ganhar”, disse o diretor técnico Pat Symonds. “Eu me lembro do meu tempo na Renault que apelamos várias vezes e a quantidade de dinheiro que gastamos nesses apelos era realmente significativo”.

“Mais importante, foi o tempo gasto”.

“Não havia nenhuma razão para continuar. No entanto, acho que é muito importante proteger a reputação da Williams. Porque os fatos como estão no momento é que fomos excluídos por quebrar um regulamento”.

“Se, com intenção ou por acidente, isso ainda reflete sobre a nossa capacidade e integridade como uma equipe”.

Symonds destacou três elementos de evidência que provam que a Williams não quebrou as regras.

“Um, são os sensores infravermelhos que montamos focalizando os pneus traseiros”, disse ele. “Assim que os cobertores foram removidos e o carro começou a sua volta de formação, temos leituras deles. Se o pneu estivesse em 137 graus, não há nenhuma maneira de estar nos 104 graus que temos de leitura”.

“Dois, é que a temperatura e pressão estão ligadas. Fizemos oito medidas e a média foi de 22,2 psi e o desvio padrão foi de 0,5. Esses dados inclui o percentual no grid, por isso estamos certos que a pressão no pneu estava onde esperávamos. Se estivesse em 137 graus, as pressões seriam de 24,1 psi, que estaria fora de qualquer desvio padrão da média”.

“Três, é baseado em um experimento que a Williams realizou depois do incidente, onde mediu a temperatura debaixo do cobertor e, em seguida, quando o pneu foi exposto. Quando tomamos uma leitura debaixo dos cobertores, estava em 135 graus e quando abrimos, passou para 110 graus”.

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