F1 – Williams: 2014 comprovou que custos não são restritivos

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 às 13:51

Williams e Mercedes

A Williams acha que seu sucesso em 2014 é a resposta perfeita para aqueles que dizem que o custo da F1 impede as equipes menores de competir em um nível superior.

A Williams faz parte do Grupo de Estratégia que votou contra o teto orçamentário no início do ano, uma decisão que foi parcialmente culpada pela morte da Caterham e Marussia. A situação dessas duas equipes levaram a Force India, Sauber e Lotus a fazer pressão contra os altos custos e distribuição desigual de receitas no esporte, embora uma resolução ainda esteja para ser encontrada sobre o problema.

A chefe da equipe, Claire Williams acredita que sua equipe, que terminou em terceiro lugar no campeonato de construtores e acima da Ferrari pela primeira vez desde 1997, é a prova que um orçamento menor não é completamente restritivo.

“Para nós, partindo de onde estávamos na última temporada, foi uma conquista incrível contra a Ferrari, que está operando em um orçamento duas vezes o tamanho do nosso”, disse Williams. “Isso é como uma conquista e, para mim, diz tudo o que precisamos dizer sobre todas as conversas em curso no momento”.

Quando perguntada sobre os pedidos das equipes relacionadas ao controle de custos, Williams disse: “A Formula 1 é o que é. Estamos neste esporte o tempo suficiente para saber disso”.

A McLaren mudou para os motores Honda para 2015, com Ron Dennis dizendo que é impossível para uma equipe cliente disputar um campeonato. Mas Claire Williams não concorda com essa avaliação e acha que sua equipe é um exemplo histórico disto.

“Nós temos um grande fornecedor de motores na Mercedes e temos sorte de ter um ótimo relacionamento com eles. No momento isto funciona, mas se um fabricante de motores chegar e conversar conosco, por que não ter essa conversa? Claro que você teria. Mas eu sei que houve comentários na imprensa recentemente dizendo que você não pode sobreviver a menos que tenha apoio, é totalmente incorreto. Nós sobrevivemos por muitos anos – de fato, por todo o nosso tempo na F1 – sem ter um fabricante de motores somente cuidando de nós e não há nenhuma razão de não continuar a fazer isso”.

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