F1 – Whiting: Aeroscreen não teria sido tão eficaz quanto o halo em Spa

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018 às 11:32

Aeroscreen

O diretor de corridas da FIA, Charlie Whiting, não acredita que um aeroscreen montado no Sauber de Charles Leclerc teria protegido o piloto francês, tanto quanto o halo, em Spa, no início deste ano.

Durante a fase de desenvolvimento do dispositivo de segurança do cockpit da Fórmula 1, a FIA testou o halo e o aeroscreen, um conceito também testado pela Indy, mas o primeiro foi selecionado para a F1.

A introdução obrigatória do halo foi recebida com controvérsia, no entanto, principalmente por sua aparência deselegante, enquanto a estética do aeroscreen foi geralmente melhor aceita por equipes e pilotos.

A investigação da FIA sobre o acidente ocorrido no início do GP da Bélgica, cujas descobertas foram divulgadas na semana passada, concluiu que Charles Leclerc provavelmente não sofreu uma lesão na cabeça graças ao halo.

Segundo Whiting, o elemento de segurança cumpriu um papel protetor que o aeroscreen não teria sido capaz de fornecer nas circunstâncias específicas de Spa.

“O que vimos com o acidente em Spa é que o tipo de dispositivo testado pela Indy provavelmente não teria sido tão eficaz, que provavelmente só ofereceria cerca de 10% da proteção que o halo oferece”, explicou Whiting.

Em uma tentativa de integrar melhor o halo no futuro, o dispositivo passará por uma reformulação em 2021.

“A próxima geração do halo fará parte da atualização do regulamento da F1 planejada para 2021”, disse o diretor de segurança da FIA, Adam Baker.

“É importante ressaltar que o halo é um elemento-chave do conceito do carro desde o início, permitindo uma verdadeira integração estrutural e uma forma que se mistura visualmente ao perfil do carro”.

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