F1 – Whiting: Acidentes em Silverstone foram por causa dos pilotos, não do DRS

Marcus Ericsson

Charlie Whiting diz que as batidas ocorridas no último final de semana na curva 1 de Silverstone foram consequência da “escolha do piloto” e não foram induzidas pelo DRS.

A FIA acrescentou uma terceira zona DRS no GP da Inglaterra, que incluiu as rápidas curvas de Abbey até Farm, e, portanto, a possibilidade de aumentar a velocidade nessas curvas – para aqueles corajosos o suficiente para fazê-lo – com um DRS aberto.

Romain Grosjean fez exatamente isso no treino livre de sexta-feira, com um resultado insatisfatório, já que o piloto da Haas colidiu com as barreiras.

No domingo, Marcus Ericsson, da Sauber, também perdeu o controle na curva 1, embora tenha colocado o problema em sua incapacidade de fechar o DRS de seu carro à tempo. O sueco terminou sua corrida nas barreiras de pneus, felizmente sem quaisquer consequências para si mesmo.

“Acredito que os incidentes em que os pilotos perderam o controle durante a primeira curva porque tiveram seu DRS aberto na curva 1 são uma opção de piloto, assim como qualquer outra opção que você faz em um carro”, explicou Whiting.

“É como qualquer carro que seja desafiador para os pilotos, e às vezes eles tentam fazer a pleno quando não é realmente possível, e eles rodam”.

“É a mesma coisa, a escolha é deles. Se eles acham que podem fazer isso, podem tentar. Não é uma exigência. É como qualquer outra opção que equipes e pilotos fizerem”.

O diretor de prova da Fórmula 1 admitiu, no entanto, que a zona adicional DRS de Silverstone não ajudou a ultrapassagem nessa área específica.

“Eu não acho que isso realmente ajudou”, disse ele. “A ideia era que os pilotos pudessem chegar um pouco mais perto do que teriam feito de outra forma e, portanto, estar em uma posição melhor para atacar as retas entre as curvas 5 e 6”.