F1 – Vettel esperançoso num acerto “ousado” para a corrida

Sebastian Vettel

Sebastian Vettel espera que uma abordagem “ousada” da Ferrari no acerto de seu carro para o GP da Espanha ainda possa resgatar suas esperanças na corrida.

O alemão viu a rival Mercedes conquistar mais uma vez a primeira fila do grid em Barcelona, ​​quando ficou em P3 a 0,866s de Valtteri Bottas, que fez a pole.

Mas, embora ciente de que a Mercedes tinha vantagem no ritmo de uma volta, ele sugeriu que uma abordagem diferente que sua equipe fez em seu carro recém-atualizado ainda pode pagar dividendos na corrida.

“Tentamos muitas coisas ontem e de novo hoje, direções diferentes e acabamos tirando o melhor proveito do carro hoje, o que não foi o suficiente”, explicou.

“Certamente não estamos satisfeitos, mas estou muito feliz com a abordagem, com a chance que levamos em termos de tentar algo ousado: algo que, no final das contas, valerá a pena, talvez não hoje, mas espero que nos ajude em termos de ritmo para amanhã. E espero que nos coloque na direção certa para as próximas duas semanas.”

Vettel disse que ficou surpreso com a dimensão da vantagem da Mercedes, que ele acredita ter sido exagerada pelo fato de sua Ferrari estar com dificuldades no apertado setor final de Barcelona.

“Chegando aqui não esperávamos essa diferença para a Mercedes, mas acho que também parece que perdemos bastante tempo no último setor”, disse ele.

“Está bem claro que parece que estamos mais rápidos nas retas, então provavelmente temos um pouco menos de asa traseira do que eles. Mas no último setor não há retas e estamos lutando um pouco ali.”

“Não é um setor muito longo, com algumas curvas e, principalmente, com velocidade menor, e é aí que parece que estamos perdendo mais tempo. Definitivamente, há alguns deveres de casa, conhecemos esta pista muito bem como todo mundo.”

Enquanto a exibição em Barcelona está em contraste com o ritmo que a Ferrari teve no teste de inverno, Vettel acha que nada de dramático mudou – e sua equipe só precisa entender como conseguir mais ritmo para o desafio de 2019.

“Precisamos cavar fundo”, disse ele. “Agora não é a primeira vez que estamos perdendo e nem a segunda vez nem a terceira vez. É uma tendência consistente que parece que perdemos, em alguns lugares, independente de condições, sol, nuvens, pneus e compostos e assim por diante.”

“Há um pouco mais para entendermos, mas se tivéssemos a solução, certamente já estaria no carro.”

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