F1 – Verstappen: Pequeno progresso pode fazer grande diferença na Red Bull

quinta-feira, 20 de junho de 2019 às 9:22

Max Verstappen

Max Verstappen diz que “um pouco mais de potência e equilíbrio” tornará a situação da Red Bull-Honda “muito diferente” nas próximas etapas da Fórmula 1.

Verstappen obteve dois pódios em sete corridas no começo da nova parceria da Red Bull com a Honda, e teria conseguido três se não tivesse perdido sua segunda posição em Mônaco devido a uma penalização.

A Red Bull enfrentou mais dificuldades no GP do Canadá, onde Verstappen não passou para a Q3 e chegou apenas em quinto, mas o holandês não acredita que o circuito de Montreal expôs algo problemático para sua equipe ou a Honda.

Comentando uma alegação de que seu pai Jos sugeriu que ele poderia deixar a Red Bull em 2020 e falando antes da Honda confirmar uma atualização de motor para o GP da França deste fim de semana, Verstappen afirmou: “Eu sempre disse que estou me divertindo”.

“É claro que todos nós sabemos que precisamos fazer melhor, mas acredito no projeto em que estamos com a Honda. Então, agora só estamos trabalhando duro para melhorar o desempenho e vamos ver onde estaremos nas próximas corridas. Com um pouco mais de potência e equilíbrio no carro, repentinamente tudo será muito diferente”.

A Honda introduziu sua primeira atualização de motor da temporada no Azerbaijão e vai utilizar sua Especificação 3 pela primeira vez neste fim de semana, mas a montadora japonesa aceita que ainda está atrás de Mercedes e Ferrari na hierarquia das unidades de potência.

No que diz respeito ao chassi, a Red Bull vem tentando progredir depois de admitir que seu carro não é tão eficiente quanto o da Mercedes, que está dominando o campeonato.

Segundo Verstappen, esses fatores o deixaram ciente de que uma defasagem de potência poderia ter consequências maiores em certas pistas do que no ano passado, e a Red Bull não teve um “grande choque” nessas situações.

“Em Mônaco, nós fomos a segunda melhor equipe”, disse ele. “Eu sabia que as coisas não seriam tão boas (em Montreal). Fomos bastante competitivos no ano passado, mas acho que nosso carro era bem melhor que Mercedes e Ferrari naquela época, e agora eu não diria que somos superiores a eles. Automaticamente, tudo fica bem difícil”.

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