F1 – UP Ferrari perdeu mais de 50 hp em relação à Mercedes

quinta-feira, 16 de julho de 2020 às 12:32

Motor Ferrari de 2019

A Ferrari está em uma corrida contra o tempo para desenvolver uma UP atualizada para a temporada da Formula 1 de 2021, que espera contornar as limitações do motor atual sob o regulamento técnico, impostas pelas recentes diretivas extras sobre fluxo de combustível, distribuição de ERS e quantidade de óleo que pode ser queimado.

A UP existente – que no ano passado exibiu uma vantagem significativa de potência no grid – tornou-se não competitiva por essas diretrizes, com especial atenção ao fluxo de combustível.

A capacidade da Ferrari de usar modos de classificação poderosos tem sido severamente limitada – como foi evidenciado pela falta de aumento do ritmo do Q1 para o Q2 e Q3 na classificação seca para o GP da Áustria.

A análise dos dados de GPS fornecidos às equipes pela FIA sugeriu que no Q3, a Ferrari era a menos potente das quatro marcas de motores com até 50 hp atrás da Mercedes. Na corrida, o déficit foi menor, mas ainda significativo.

A operação dos motores com uma mistura de combustível mais enxuta faz parte de uma mistura de estratégias usadas para criar o modo de classificação. Mas isso cria calor extra e acredita-se que a interpretação anterior da Ferrari do limite de fluxo de combustível tenha possibilitado o uso de combustível extra suficiente para absorver grande parte desse calor extra.

Um fluxo de combustível maior traz não apenas ganhos de potência, mas propriedades extras de absorção de calor, que também permitem uma maior capacidade de refrigeração, com implicações no tamanho dos radiadores e no impacto aerodinâmico das entradas e saídas de resfriamento para eles.

Sem poder aumentar o fluxo de combustível além do permitido, mesmo por um curto período, essa vantagem dos Vermelhos desapareceu.

Entre as modificações da Ferrari que deverão estrear em Silverstone no próximo mês, está um rearranjo do layout do radiador, para oferecer uma troca mais eficiente de refrigeração / aerodinâmica pelas características do motor como é agora, e não como era em 2019.

As crescentes restrições pós-pandemia impostas às atualizações das UPs atingiram a Ferrari com força.

Agora, apenas um número restrito de alterações de confiabilidade é permitido em 2020. Mudanças mais amplas nas especificações eram permitidas apenas antes do início da temporada. Mercedes e Honda se aproveitaram disso, mas Ferrari e Renault não.

A Mercedes, como já publicado pelo Autoracing, aproveitou o atraso do início da temporada para evoluir sua UP de 2020 e passou a usá-la desde o GP da Áustria, depois de ter usado uma UP atualizada de 2019 na pré-temporada em Barcelona. A grande virtude dessa UP 2020 dos Prateados é que ela pode trabalhar em temperaturas mais altas que as UPs anteriores, o que possibilitou um aumento de potência sem perder confiabilidade.

Para o próximo ano, atualizações de desempenho poderão ser feitas, com um número decrescente de alterações permitidas durante 2021 e 2022 antes que os motores sejam congelados para 2023 e 24.

Portanto, a atualização vital de potência é a de 2021 e a Ferrari tem priorizado isso desde que os testes de Barcelona revelaram os piores temores da equipe sobre o quão adverso as novas diretivas haviam impactado naquela unidade de potência ilegal.

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AS - www.autoracing.com.br

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