F1 – Tost: Sem teto orçamentário haverá “duas classes sociais”

quinta-feira, 18 de outubro de 2018 às 12:05

Franz Tost

Se a Fórmula 1 não reduzir drasticamente os custos, a atual divisão entre as equipes de fabricantes da categoria e as demais só aumentará, insiste Franz Tost, chefe da Toro Rosso.

A questão da imposição de um limite obrigatório para os gastos na F1 – o teto de gastos – é um assunto controverso que tem sido discutido há anos.

No entanto, ele finalmente parece pronto para se tornar uma realidade com medidas suaves programadas para serem introduzidas em 2019 como parte do plano da Liberty Media de reduzir gradualmente os custos ao longo de um período de vários anos.

Para Tost, a redução dos gastos tornou-se fundamental, como um meio de nivelar o campo de ação da F1 e aumentar a concorrência.

“Quando as equipes eram privadas, não precisávamos, porque as equipes particulares nunca gastam tanto dinheiro”, disse Tost em entrevista ao Motorsport.com.

“A razão pela qual os custos na Fórmula 1 aumentaram tão drasticamente, é por causa dos fabricantes”.

“A FIA e a FOM devem encontrar o caminho para reduzir os custos, porque, caso contrário, teremos uma sociedade de duas classes na Fórmula 1: as equipes dos fabricantes e o resto. Isso é o que acontece agora”.

“Existem três equipes de ponta e as restantes estão em outro campeonato. Porque se olharmos para os resultados, os carros atrás das três equipes de ponta estão 20, 30, 40 segundos atrás, e o detentor dos direitos comerciais deve encontrar o caminho para termos corridas interessantes”.

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