F1 – Teste da Marussia foi interrompido por vírus de computador

Marussia MR03

Um vírus de computador atingiu a Marussia no primeiro dia do teste no Bahrain e a deixou preocupada o resto de seus testes no circuito de Sakhir.

A antiga equipe Virgin completou apenas 29 voltas durante os testes de quatro dias, menos do que qualquer outra equipe, com o trabalho que teve para retirar o vírus na quarta-feira, atrapalhando efetivamente todo o resto do dia.

“Tudo começou com este primeiro contratempo, que era um vírus do tipo Trojan nos computadores, o que nos custou a melhor parte do dia”, disse o chefe da equipe, John Booth ao site Autosport.

“Isto então definiu o tom para toda a semana. No segundo dia, fizemos 17 voltas e foi tudo certo, mas na sexta-feira perdemos a maior parte do dia com um problema de motor que levamos o dia inteiro para trocar”.

“O último dia foi uma série de pequenos problemas e pequenos problemas nestes carros levam muito tempo para corrigir. Na parte da manhã, acendeu um sinal de alerta para o ERS, mas acabou por ser falso, de modo que foram duas horas perdidas”.

“Em seguida, houve um problema no sistema de combustível, que não foi um problema da Ferrari, foi nosso. Coisas assim nos mantém atrasados, mas não acho que tivemos o mesmo problema duas vezes, o que é estranho, porque normalmente você tem problemas recorrentes”.

Com a Marussia completando apenas 59 voltas com o MR03, Booth admite que se preocupa em estar preparado para o GP da Austrália na abertura da temporada. Ele tem esperanças de que durante os últimos quatro dias de testes, que começam no Bahrain na quinta-feira, a Marussia possa se preparar e estar pronta para a primeira corrida da temporada.

“Tudo bem pensar que pode conhecer os problemas, mas você tem que provar isso. Mas estou muito esperançoso. Não fizemos nada no set-up ainda, mas ouvindo o que os pilotos disseram e o que fizeram, eles estão muito confiantes”.

“Os freios estão muito bem e os melhoramos ao longo da semana. Eles chegaram aqui aos trancos e barrancos. Nós só temos algum tempo antes do próximo teste com mais quatro dias e só temos de maximizar o que nos resta”.