F1 – Tempos em Interlagos foram mais lentos por superfície suja e zebras danificadas

sábado, 14 de novembro de 2015 às 8:30

Paul Hembery

Os pilotos da Mercedes ficaram em primeiro e segundo lugares em ambas as sessões de treinos em Interlagos. Lewis Hamilton usou o pneu P Zero Branco médio para ser o mais veloz da manhã, enquanto Nico Rosberg cravou a volta mais rápida da tarde com pneu P Zero Amarelo macio.

Hoje foi a primeira oportunidade que as equipes tiveram para avaliar o uso e degradação de cada composto no Grande Prêmio do Brasil. Tradicionalmente, isso é um fator determinante, devido às curvas constantes em uma volta curta, porém frenética e irregular.

Como geralmente é o caso em São Paulo, o clima foi inconstante, com temperatura de pista quente de manhã. Na hora do almoço, houve uma chuva leve, mas a pista secou antes do início da segunda sessão.

Os pilotos usaram a sessão de treinos da manhã para se adaptar à pista e determinar o comportamento do pneu médio, em temperatura ambiente perto dos 30° C. Na parte da tarde, tanto os pneus médios como os macios foram usados. Longos trechos foram percorridos para avaliar o uso e a degradação de cada composto com diferentes cargas de combustível. O risco da chuva voltar era grande, o que fez com que as equipes ficassem na pista ao longo da sessão, para coletar o máximo possível de dados úteis.

Os tempos registrados nos treinos de hoje foram mais lentos que os equivalentes de 2014, devido a uma superfície suja e algumas zebras danificadas, que fizeram com que os pilotos mudassem suas trajetórias para evitá-las.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “Os dois treinos livres desta sexta-feira seguiram os padrões normais, apesar da ameaça de chuva, que não chegou a se materializar, talvez tenha colocado uma certa pressão nas equipes para coletar o máximo de informações no menor tempo possível. Certamente temos muitos dados para analisar agora. Apesar do uso e degradação serem tipicamente altos no Brasil, não percebemos nada fora do normal até agora, do ponto de vista dos pneus. A pista ainda está evoluindo, então será interessante comparar com os dados de amanhã. Devemos ter uma corrida movimentada, com muitas estratégias diferentes e pit stops. Como sempre, o fator desconhecido deve ser o clima.”

EB - www.autoracing.com.br

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