F1 – Situação de motores da Red Bull para 2016 ‘está crítica’

segunda-feira, 28 de setembro de 2015 às 14:09

Red Bull

Christian Horner diz que a Red Bull está agora em uma situação crítica já que se aproxima o final de setembro, sem um acordo de fornecimento de motores para 2016.

A Red Bull ameaçou deixar a categoria se não puder garantir uma unidade de potência competitiva para a próxima temporada, quando planeja se separar da atual fornecedora Renault. A Mercedes deixou claro que não vai fornecer seus motores, deixando a Ferrari como a única opção para 2016.

No entanto, é improvável que a Red Bull terá paridade completa de motor com a equipe de fábrica, tais como as últimas atualizações assim que elas chegarem na Ferrari e os últimos desenvolvimentos em software, combustíveis e lubrificantes. A cliente atual da Ferrari, a Sauber, por exemplo, esperou até o GP da Bélgica antes de receber atualizações que estavam nos carros de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen quatro corridas antes no Canadá. Um exemplo ainda mais extremo é a Manor, que usa motores Ferrari do ano passado, mas deverá mudar para a Mercedes em 2016.

Perguntado sobre quais negociações estão em andamento, Maurizio Arrivabene da Ferrari se recusou a entrar em detalhes.

“Como você sabe, há uma oferta e a oferta corresponde à sua necessidade”, disse Arrivabene. “Não posso dizer nada mais do que isso”.

Mas para Horner um acordo precisa ser feito em breve e precisa ser de um motor de “primeira classe”.

“A situação é bastante crítica porque, enquanto estamos aqui sentados, não temos um motor”, disse Horner em Suzuka. “O importante para nós é ter um motor de primeira classe. Antes de tudo, temos de concluir a nossa situação com a fornecedora atual (Renault), mas acho que Dietrich (Mateschitz) deixou a situação muito clara”.

A Toro Rosso também precisa de um motor com a saída da Renault. Com o desenvolvimento do carro do próximo ano bem encaminhado, ambas as equipes precisam saber qual o motor vão usar, mas Horner disse que a situação é ainda mais crítica para a Toro Rosso.

“Já estamos atrasados, muito atrasados”, acrescentou Horner. “Para a Toro Rosso, está mais crítica do que para a Red Bull. Já estava difícil, há duas semanas atrás… por isso estamos muito, muito atrasados”.

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