F1 – “Se queremos lutar, temos que tirar partido dos erros dos outros”

sábado, 9 de maio de 2020 às 12:00

George Russell

Um tempo bizarro para os pilotos de F1. Os atletas em melhor forma estavam prontos para uma temporada de corridas exigente em março, mas entretanto não conseguiram fazer nada.

Embora os pilotos tenham continuado a treinar, alguns podem parecer um pouco “enferrujados” no início. De acordo com George Russell, os pilotos que normalmente não ganham devem tirar o máximo proveito.

George Russell é visto como um jovem talento na F1. Em 2018 conseguiu ganhar gloriosamente a F2, mas devido à falta de material da Williams não pôde mostrar muito na F1 em 2019. O piloto sabe que não pode mostrar o que vale, por isso as primeiras corridas de 2020 são muito difíceis.

Em conversa com a Sky Sports F1, o britânico argumenta o seguinte: “Se de fato só começarmos a correr em julho, teremos tido apenas três dias de testes por piloto em sete meses. Isso é inacreditável, sinceramente. Penso que, quando pudermos voltar a correr, todos já estarão um pouco enferrujados e mais erros serão cometidos”.

Boas oportunidades para os mais desfavorecidos

Não só os pilotos têm que estar atentos aos erros, mas também os engenheiros, mecânicos e chefes de equipe. Segundo Russell, é especialmente importante para uma equipe como a Williams não cometer estes erros e tirar partido dos erros de outras pessoas.

O piloto da Williams continua: “Temos que aproveitar ao máximo porque acho que é a altura ideal para os pilotos que normalmente não ganham corridas obterem bons resultados no início da temporada”.

Correr com uma xícara de chá

Embora Russell goste de participar de corridas virtuais em que compete contra os colegas de F1, Lando Norris e Charles Leclerc, o britânico adverte que não se aproximam do real. Não o leva a lado nenhum em termos de preparação para a temporada.

“Guiar na curva de Silverstone a 300km/h, aquele pouco de medo e adrenalina, não se tem isso em casa com uma xícara de chá ao lado”, disse Russell. “Como jogador de futebol, pode ir lá fora e chutar uma bola. Não conheço nenhum piloto que tenha um circuito e um carro de F1 no seu quintal. Pelo menos eu não conheço”.

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