F1 – Sauber critica medidas anunciadas para redução de custos

Monisha Kaltenborn

Para Monisha Kaltenborn, as medidas de cortes de custos anunciadas esta semana não foram longe o suficiente. Para 2015, haverá redução nos testes e no uso dos túneis de vento, mas a ausência de algo mais radical, como o teto orçamentário, não agradaram as escuderias menores.

“Na minha opinião, não estamos claramente onde deveríamos e queríamos estar, pelo menos do ponto de vista da nossa equipe”, disse a chefe da Sauber. “Eu também não acho que conseguimos até agora qualquer medida relevante de corte de custos.

“Para nós, a situação é um pouco obscura no momento, pelo menos no meu entendimento. Se você mencionar o Conselho Mundial de Automobilismo, houve uma decisão tomada no ano passado em que se aprovou a redução de custos e também concordaram em princípio com o teto, e a FIA foi ordenada a implementar isso. Desde então, outras decisões foram tomadas por outros grupos indo para uma direção diferente”, prosseguiu ela.

“Depois, as outras equipes, de fora do Grupo de Estratégia, foram convidadas a trazer propostas sobre como você pode conseguir uma base de custos sustentável e ainda promover a concorrência. Nós fizemos isso, mas não chegamos a lugar nenhum. Eu realmente me pergunto o que a FIA vai agora fazer e como a F1 vai se portar a este respeito”, concluiu a dirigente.

As equipes maiores insistem que as alterações acordadas para o próximo ano são boas o suficiente. “Nós passamos um bom tempo falando de coisas e assim por diante e nós concordamos com algo para o próximo ano que vai economizar dinheiro” afirmou Christian Horner, chefe da Red Bull. “Os testes estão reduzidos, serão na Europa ao invés de no exterior, tempo no túnel de vento será ainda mais reduzido”.

“Mas eu acho que é importante dizer que tudo o que foi acordado na reunião da Comissão da F1 no início desta semana foi aprovado por unanimidade. Isso significa que cada equipe estava em torno da mesa e tinha o direito de votar contra. Mas nós temos o que temos, e o mais importante agora é a estabilidade”, finalizou ele.