F1 – Saída de Parr “não foi uma coincidência”, segundo a mídia britânica

Como sempre no complexo e político mundo da Fórmula 1, a mídia reagiu com cinismo à notícia de que Adam Parr está deixando a Williams.

Afinal, soube-se na Malásia que a famosa equipe britânica é uma das únicas que ainda não chegou a um acordo com Bernie Ecclestone a respeito do Pacto de Concórdia de 2013. E Parr – que era o chefe da Williams em corridas nas quais Frank Williams não estava presente – nunca se entendeu com o chefe executivo da Fórmula 1.

Além disso, como Tom Cary escreveu no Telegraph, não havia “nenhuma indicação” sobre a saída de Parr: muito pelo contrário, na verdade. Parr disse neste mês que “não poderia me imaginar fazendo outra coisa”, enquanto Frank Williams o descreveu como seu “sucessor natural”.

Cary afirmou que “fontes sugerem que ele foi vítima de um jogo de poder”, acrescentando que a nova ausência de Parr e as conversas sobre o Pacto de Concórdia parecem “nada coincidentes”. Segundo o jornalista, “Ecclestone tinha pouco tempo” para Parr, que era “um dos únicos na categoria que ousava criticá-lo”.

O jornal Independent concordou que o momento da saída de Parr “parece um pouco estranho”. E o Guardian reconheceu que ele tinha “um relacionamento difícil” com Ecclestone.

LS – www.autoracing.com.br