F1 – Rumores sobre boicote perdem força em Nurburgring

sexta-feira, 5 de julho de 2013 às 16:44
Paul Hembery - Pirelli F1

Paul Hembery - Pirelli F1

A possibilidade de um boicote dos pilotos ao Grande Prêmio da Alemanha se tornou quase nula, depois dos treinos livres desta sexta-feira. A tensão pareceu chegar ao seu máximo quando a Associação de Pilotos (GPDA) ameaçou boicotar a corrida alemã caso os problemas com os pneus voltassem a se repetir.

Mas apesar da preocupação ainda existir, a solução encontrada pela Pirelli, com a introdução de um novo cinturão de Kevlar, pareceu resolver a situação. Paul Hembery, diretor esportivo da empresa italiana, que vem sendo o alvo de todas as críticas desde Silverstone, apareceu em Nurburgring com uma expressão mais relaxada.

“Sabíamos que seria muito difícil que isso ocorresse novamente aqui,” explicou Hembery. “A tensão sempre aumenta neste tipo de situação, especialmente quando temos corridas em um espaço de tempo tão curto. Mas tudo está sob controle.”

Alguns pilotos também se mostraram mais calmos e já começaram a pensar nas estratégias para domingo.

“Não há mais perigo,” falou Vettel. “Acho que mostramos que temos total confiança na Pirelli, mas também que não queremos correr mais riscos do que o normal. Felizmente, tudo ocorreu bem e os pneus estão se comportando como deveriam.”

Romain Grosjean acrescentou: “Foi bom ver que não tivemos problemas com os pneus. Ainda temos muita borracha esfarelada na pista, mas está melhor do que antes.”

Até mesmo Sergio Perez, que sofreu com duas explosões em Silverstone, elogiou as medidas tomadas pela Pirelli.

“Os pneus não mudaram, e a degradação continua a mesma, então nada mudou a não ser nossa segurança,” explicou Perez. “Em um momento, eu sofri com o desgaste excessivo e pensei que o pneu iria explodir, mas ele aguentou até o final e isso é muito positivo.”

A preocupação de que as mudanças poderiam afetar a performance de algumas equipes também diminuiu. Paul di Resta, piloto da Force India, era um dos que acreditava que sua equipe seria prejudicada, mas reconheceu que a mudança teve um impacto muito pequeno nos carros.

“Não acho que haja uma grande diferença. O pelotão está bem dividido, com quatro equipes bem a frente do resto. A McLaren parece estar andando mais perto de nós, mas acho que isso está ligado ao circuito e não ao rendimento dos pneus,” explicou di Resta.

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