F1 – Rosberg conquista vitória dominante no GP de Mônaco

Nico Rosberg

Nico Rosberg garantiu sua segunda vitória consecutiva no GP de Mônaco e retomou a liderança do campeonato de pilotos após liderar todas as voltas em Monte Carlo, à frente de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton.

Em uma prova dramática e cheia de incidentes, Hamilton suportou a pressão de Daniel Ricciardo (Red Bull) depois de sofrer aparentes problemas de visão nos estágios finais.

Na largada, Rosberg chegou à Sainte Devote à frente de Hamilton, e uma ótima largada de Kimi Raikkonen o deixou em quarto, com Ricciardo caindo para quinto. Um toque entre Sergio Perez e Jenson Button na Mirabeau deixou a Force India parada e provocou a entrada do safety car antes do final da primeira volta.

Na relargada, Sebastian Vettel foi ultrapassado por Raikkonen na disputa pelo terceiro lugar antes de perder velocidade com um aparente problema na caixa de câmbio que o fez retornar lentamente aos pits. O atual campeão voltou à corrida uma volta atrás, mas imediatamente relatou que havia ficado preso em primeira marcha. Ele acabou abandonando.

Como era esperado, a Mercedes começou a abrir vantagem sobre a Ferrari de Raikkonen, com Hamilton ficando a menos de um segundo de seu companheiro antes de perder terreno por causa do desgaste dos pneus traseiros.

Na volta 24, Rosberg começou a enfrentar tráfego, permitindo que Hamilton se aproximasse. Mas então o safety car entrou pela segunda vez quando Adrian Sutil perdeu o controle na freada da chicane, bateu na barreira interna e escorregou até parar na área de escape.

Os líderes foram chamados para os pits, com Hamilton sendo forçado a aguardar atrás de Rosberg, mas conseguindo se manter em segundo. Apesar de parar durante o período de safety car, Raikkonen entrou nos pits por duas voltas consecutivas, caindo de terceiro para 13º e promovendo Ricciardo.

A relargada ocorreu na volta 31, com Hamilton sendo avisado que não teria de parar novamente e que a degradação dos pneus seria a chave. Kevin Magnussen aparentemente passou Jean-Eric Vergne antes da linha do safety car na Rascasse, antes de ele mesmo ser superado por Nico Hulkenberg com uma excelente manobra na Portier.

Mais uma vez, a Mercedes sumiu na frente, deixando Ricciardo e Fernando Alonso circulando sozinhos. Rosberg foi informado de que precisaria usar marchas mais longas a fim de evitar que seu nível de combustível ficasse crítico no final da corrida.

Vergne sofreu uma falha de motor quando estava em 13º, o que causou seu abandono na volta 53, e Valtteri Bottas foi vítima de um problema idêntico, parando na Loews. A Williams foi retirada sem a necessidade do safety car.

Na volta 62, Esteban Gutierrez rodou na saída da Rascasse, abandonando a prova e promovendo Jules Bianchi (Marussia) ao décimo lugar. Contudo, o francês estava sob investigação por ter cumprido uma punição de cinco segundos durante o safety car, e acabou tendo cinco segundos adicionais acrescentados ao seu tempo de corrida.

Restando pouco mais de dez voltas, Hamilton começou perder rendimento, reclamando no rádio que estava tendo problemas de visão por não conseguir enxergar com um olho. Isso permitiu que Ricciardo se aproximasse dramaticamente, com a Mercedes perdendo quase dois segundos por volta.

Com a tensão crescente, houve mais drama quando Raikkonen mergulhou por dentro de Magnussen na Loews, colocando ambos os carros na barreira de pneus e fora da zona de pontuação. Isso elevou Bianchi para oitavo, com Magnussen distante demais para reduzir a diferença.

Apesar de alcançar a segunda Mercedes, Ricciardo não conseguiu passar Hamilton e foi forçado a se contentar com a terceira colocação. Alonso terminou em quarto, com Hulkenberg em quinto e Jenson Button em sexto.

Felipe Massa terminou em sétimo após largar em 16º, enquanto Bianchi foi classificado em nono, atrás da Lotus de Romain Grosjean – garantindo oficialmente os primeiros pontos da Marussia em sua história de 84 GPs na Fórmula 1.

Classificação da prova: