F1 – Retorno do efeito solo é proposto para 2017

Gilles Villeneuve na época do efeito solo

Uma das propostas para tornar os carros de Fórmula 1 significativamente mais rápidos para 2017 envolve o retorno do efeito solo, segundo o site Autosport. A FIA está estudando várias possibilidades e convidou as equipes a apresentarem as suas propostas na reunião do Grupo de Estratégia na semana passada em Biggin Hill.

Ideias que estão sendo discutidas incluem tentativas de aumentar o downforce, mas reduzindo a perda de performance aerodinâmica quando um carro segue outro de perto. Nos regulamentos atuais, os carros produzem downforce através de um pequeno difusor traseiro, da asa traseira e de asas dianteiras complexas.

As asas dianteiras tornaram-se muito complicadas nos últimos anos, porque elas são cruciais para o fluxo de ar, e isso significa que os efeitos da sequência de dois carros andando juntos são ainda piores do que no passado. A proposta apresentada pela Red Bull é de alterar a proporção do downforce produzido pelas asas e a parte inferior do chassis.

Seria algo como o efeito solo, semelhante ao utilizado na F1 no final de 1970 e início dos anos 80 – e usado atualmente na GP2. Isso aumentaria o downforce e também forneceria desempenho aerodinâmico mais igualmente para a frente e a traseira do carro. Os carros seriam menos afetados seguindo de perto uns aos outros e ficaria mais fácil de ultrapassar sem a assistência da asa DRS.

Para garantir a segurança, uma das equipes independentes sugeriu um tipo de assoalho padrão para todos os carros, um projeto que ainda não foi finalizado. Pela atual proposta, no entanto, as asas dianteiras devem permanecer complexas, com a única mudança sendo um aumento na largura em conjunto com os pneus mais largos que são esperados para 2017.

Contrapropostas para as sugestões iniciais da Red Bull incluem limites sobre o desenvolvimento da asa dianteira para maximizar o efeito do design do efeito solo. Conforme o site, uma data limite para a definição dessas mudanças é 16 de março de 2016.