F1 – Renault vai “com tudo” para o Canadá

quarta-feira, 4 de junho de 2014 às 2:39
Remi Taffin

Remi Taffin - Renault Sport F1

As equipes movidas pela fabricante francesa de motores sofreram inúmeros problemas de confiabilidade durante os testes de pré-temporada e, embora a situação tenha melhorado, a Renault diz que eles estavam em “modo de recuperação” nas primeiras seis corridas.

Dito isso, Sebastian Vettel foi forçado a parar em Mônaco devido a uma falha no turbo, enquanto um problema na bomba de combustível fez com que o Lotus de Pastor Maldonado não conseguisse nem mesmo largar. Ambos os carros Toro Rosso também pararam depois de desenvolver problemas no escape.

“No início da temporada, dissemos que estaríamos em ‘modo de recuperação’ até Mônaco, para voltar ‘com tudo’ a partir do GP do Canadá,” disse o Chefe de Operações de pista, Remi Taffin, da Renault Sport F1.

“Nas últimas quatro corridas introduzimos vários novos melhoramentos e vamos concluir o processo em Montreal, o que efetivamente vai nos dar a primeira oportunidade real para ver onde estamos em relação à concorrência.”

“Temos várias peças novas para estrear aqui, projetadas principalmente para nos dar maior confiabilidade. Assim como em corridas anteriores, temos mais atualizações de software para melhorar ainda mais a dirigibilidade e a recuperação de energia. Além disso, investigamos as razões para as falhas em Mônaco e tomamos medidas para garantir que eles não se repitam. Em particular investigamos a questão no carro de Vettel, que foi rastreado até um problema mecânico com o MGU-H.”

“A parte em questão foi revista e a tornamos mais robusta agora. As questões de escape na Toro Rosso também foram investigadas com a equipe e, juntos vimos como podemos evitar mais problemas no futuro, graças à melhorias do nosso diagnóstico e entendimento completo do comportamento do sistema de exaustão do carro.”

Embora o circuito Gilles Villeneuve tenha longas retas, sua falta de curvas relativamente falando significa que a Renault acha que seus carros estarão “no limite” dos 100 kg de combustível, devido às oportunidades limitadas para carregar suas unidades elétricas.

“Com muito poucas curvas, recuperar de energia através do MGU-K vai ser muito difícil, pois os carros não diminuem frequentemente a velocidade durante a volta”, explica Taffin. “Como resultado, a ênfase será sobre o MGU-H para recuperar energia através dos gases de escape. Vamos precisar de toda energia que pudermos, já que vamos estar bem no limite de consumo de combustível aqui. Dito isto, vamos também monitorar o equilíbrio certo entre a energia elétrica e a tradicional para decidir a maneira mais eficaz de utilizar o combustível na corrida.”

“Mesmo sabendo que a concorrência é extremamente forte, vamos para Montreal otimistas, já que sempre fazemos nosso melhor para vencer na pista. Realisticamente temos de ser humildes, mas ainda será um bom teste de quanto progresso conseguimos desde os testes de inverno e quanto ainda falta de trabalho a fazer.”

AS - www.autoracing.com.br

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