F1 – Renault reconhece problemas, mas pretende tirar uma pausa em agosto

Remi Taffin

Mesmo os fornecedores de motores da Fórmula 1 terão “férias de verão” em agosto. Após 11 corridas na temporada, há muitos rostos cansados ​​no paddock neste fim de semana. Serão quatro semanas entre os GPs da Hungria e da Bélgica.

As equipes devem fechar suas fábricas por um período obrigatório de redução de custos e de descanso, e mesmo as atividades dos servidores de e-mail estão estritamente proibidas. Mas o encerramento da fábrica só se aplica às equipes reais, não aos fornecedores de motores. Isso significa que a Renault, além de Ferrari e Mercedes, podem continuar trabalhando.

“Se as unidades responsáveis ​​pelos motores querem continuar a trabalhar, elas podem”, disse Remi Taffin, da Renault. “Mas, para ser honesto, mesmo em Viry não haverá muita atividade. Queremos dar às pessoas uma pausa. Nós não vamos trabalhar a 100% durante este período, porque em algum momento todo mundo precisa de uma pausa”.

Mas mesmo uma parada não vai acabar com as dores de cabeça da Renault, depois de uma crise na pré-temporada e de uma luta contínua para continuar a melhorar seu propulsor V6 turbo. Há as questões de confiabilidade e atualizações necessárias para a unidade problemática, e muitos pilotos inevitavelmente irão exceder a sua cota de cinco motores durante a segunda metade da temporada.

“Nós não escondemos o fato de que uma sexta unidade terá de ser utilizada por alguns dos nossos clientes”, disse Taffin, reconhecendo que isso irá resultar em penalidades para os pilotos. “É claro que não é o que nós planejamos, mas depois de três ou quatro corridas percebemos que ia ser muito difícil. A Caterham está em boa forma a esse respeito: eles serão capazes de cumprir o limite, mas para o resto é mais complicado”, admitiu.