F1 – Renault poderia pedir autorização para modificar seu motor

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 às 13:23

Renault

A Renault não descartou a possibilidade de solicitar á FIA permissão para fazer modificações em seu motor por razões de confiabilidade, uma vez que a temporada de Formula 1 de 2014 está prestes a começar.

Em 28 de fevereiro, cada fabricante deve ter homologado uma única especificação de seu motor, que será congelada (a especificação não pode mudar, mas o motor pode ser desenvolvido) para a temporada, embora o Apêndice 4 do regulamento desportivo da F1 deixar uma brecha para modificações de especificação posteriores em razão de “confiabilidade, segurança ou economia de custos”.

Embora a Renault esteja confiante de que fez grandes progressos com o seu motor desde o teste de Jerez, o chefe de operações de pista Remi Taffin admite que é possível fazer esta solicitação.

Dada a extensão das alterações nos motores este ano, é possível todos os três fabricantes tenham de fazer tais pedidos.

“Mas ainda há uma regra ‘justa e equitativa’ que nos permite mudar as peças se temos quaisquer problemas de confiabilidade, o que já fizemos no passado e acho que ainda iremos fazer”.

“Dito isso, não estamos dizendo que temos problemas enormes na confiabilidade, pois fizemos bons testes nos dinamômetros e sabemos que cada parte está funcionando bem. O que temos é fazer funcionar em conjunto”.

Apesar das dificuldades da Renault até agora, Taffin não tem dúvidas de que o motor da marca será competitivo já que problemas o têm impedido que mostrar seu verdadeiro potencial.

Ele está convencido que problemas de hardware, particularmente relacionados com o armazenamento de energia, foram resolvidos significando que o ponto chave é fazer componentes que funcionam bem individualmente a trabalharem juntos.

Taffin também minimizou a extensão dos problemas da Renault, sugerindo que parecem piores para o mundo exterior do que realmente são.

“A situação é definitivamente pior do lado de fora do que de dentro”, disse Taffin.

“É um momento difícil que irá acabar. Nós sempre dissemos que era tão complexo que, se tivermos um ou dois problemas para resolver, isto o impedirá de fazer uma calibração ou um desenvolvimento de software e assim por diante”.

“Estamos enfrentando problemas que não são centenas de problemas, são poucos que temos de resolver e estamos resolvendo, e acho que já fizemos 90 por cento deles”.

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