F1 – Renault nega teste ilegal com a Toro Rosso

Remi Taffin

Uma carta anônima enviada para FIA, Ferrari e Mercedes veio à tona esta semana, sugerindo que Renault e Toro Rosso tinham quebrado o regulamento da F1 ao conduzir um teste de dinamômetro. Segundo a escrita, a atividade supostamente ocorreu nas instalações de “pista rolante” da companhia automotiva austríaca AVL, em Graz.

“Acredito que essas sessões de testes extras deram para a Renault Sport e a esta equipe em particular uma vantagem injusta sobre os outros concorrentes”, dizia a carta. “Também é do meu entendimento de que tal prática é ilegal e contrária vários artigos do regulamento esportivo de 2014 publicado pela FIA, e estou informando vocês pelo interesse da justiça e da segurança na F1”.

Mas, segundo o chefe de operações de pista da Renault, o teste não envolvia uma “pista rolante”, e só ocorreu porque as suas instalações em Viry-Chatillon já estavam esticadas ao máximo. “No que toca a nós, foi para apoiar a Toro Rosso e tentar obter mais uma forma de diminuir a diferença (de desempenho) ​​que tínhamos naquele momento”, explicou Remi Taffin.

“Qualquer dinamômetro que estivesse disponível nós poderíamos usar – por isso aproveitamos a oportunidade. Só estávamos tentando conseguir mais dinamômetros do que tínhamos em Viry”, declarou o dirigente ao site Autosport.

A FIA decidiu investigar as alegações da carta anônima, embora mesmo equipes rivais não acreditem que tenha havido qualquer irregularidade. “Nós ainda estamos investigando, e, quando tivermos todos os detalhes, iremos divulgar a nossa resposta”, afirmou um porta-voz.

A carta também alegou que houve um incêndio no carro quando o piloto de testes Antonio Félix da Costa estava ao volante, mas Taffin negou tal fato. “Não houve fogo. Tivemos alguns incidentes em nosso motor, mas não foi nada com fogo”, completou.