F1 – Renault mantém suas metas para 2019

Cyril Abiteboul

Apesar de não cumprir suas expectativas até agora nesta temporada, a Renault não vai “renegociar” suas metas para 2019, insiste seu chefe da Formula 1, Cyril Abiteboul.

Antes de iniciar sua campanha em 2019, a equipe francesa ambicionou se destacar do meio-campo da F1 e diminuir a lacuna contra seus rivais Mercedes-Ferrari-Red Bull.

O plano ousado da Renault foi apoiado pelo contínuo aumento de seus recursos em Enstone e Viry-Chätillon e pela contratação de um piloto de alto nível e sete vezes vencedor de GPs Daniel Ricciardo.

No entanto, com apenas um resultado entre os dez primeiros para cada um de seus pilotos, os resultados da Renault estão ficando muito aquém das suas ambiciosas auto-proclamações. Mesmo assim, Abiteboul  mantém o rumo em relação aos objetivos de 2019 da equipe.

“Queremos voltar ao nível de desempenho que precisamos ter neste momento de nossa jornada – para cumprir nossa meta, que francamente não mudou”, disse Abiteboul.

“Não estamos renegociando nossa meta neste momento.”

Depois do P7 de Nico Hulkenberg em Melbourne, a Renault parecia que ia pontuar com seus dois carros no Bahrain, apenas para o piloto alemão e Ricciardo abandonarem simultaneamente, vítimas de problemas idênticos no motor.

O abandono da dupla se mostrou cara, tanto em termos de pontos quanto da moral da equipe.

“É verdade que qualquer pequeno desvio pode tornar a mudança mais espetacular do que a realidade, mas o objetivo era estar liderando o segundo pelotão, e até agora não conseguimos”, acrescentou Abiteboul.

“Portanto, a prioridade a curto prazo é voltarmos ao nível de competitividade que, na minha opinião, é completamente acessível se fizermos as coisas certas e acertarmos direito o carro com as atualizações devemos levar nas próximas corridas.”

Olhando para o copo meio cheio, Abiteboul observa que a McLaren, a equipe que atualmente lidera o segundo pelotão na tabela, está apenas 10 pontos à frente da Renault na classificação dos Construtores, uma lacuna que aponta para a apertada batalha que está ocorrendo mais uma vez no meio do pacote.

“Francamente, essa é a única boa notícia”, admitiu o francês.

“Eu acho que está extremamente aberto e acho que até provavelmente dois terços da temporada a situação continuará assim.”

“Então, isso nos dará a oportunidade de nos reagrupar, fazer o que precisamos fazer, abordar as questões do início da temporada e alcançar o P4 no campeonato, o que vejo como completamente viável.”

“Mas, novamente, esse não foi o único objetivo neste ano. O objetivo deste ano foi reduzir a diferença para as principais equipes, mas no momento isso não está acontecendo e precisamos tomar medidas para garantir que isso aconteça.”

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