F1 – Renault insiste que não precisava de extensão do prazo

Remi Taffin

A Renault não precisava de uma extensão no prazo para homologação dos motores da Fórmula 1, de acordo com Remi Taffin, chefe de operações de pista.

A companhia francesa negou ter pedido uma extensão, apesar de a possibilidade do prazo ser ampliado em até três meses ter sido discutida e rejeitada.

O motor de referência da Renault foi visto e selado pela FIA na sede da empresa em Viry, França, na sexta-feira, o prazo final para isso. Um segundo prazo para o fornecimento de informações à FIA no sábado também foi cumprido.

“Acho que, se eu respondesse não para essa pergunta, que isso não teria ajudado, eu seria um mentiroso”, declarou Taffin ao ser questionado pelo site Autosport se o fato de o prazo de homologação não ter sido estendido é uma desvantagem. “Qualquer coisa que você possa fazer em três meses é uma ajuda, seja em performance ou confiabilidade”.

“Mas creio que não precisávamos desse tempo. Temos um motor que está com a FIA, idêntico ao que vamos utilizar em Melbourne. Passamos pelo processo (de homologação) normal. Construímos um motor, ele foi visto pela FIA e é como vamos construir nosso motor para Melbourne”.

Taffin espera que a Renault possa dar passos significativos na preparação para o GP da Austrália. Ele tem certeza que pelo menos uma das quatro equipes com motor Renault completará uma simulação de corrida nos dois últimos dias de testes, apesar de não estar preocupado demais com a economia de combustível.

“Está nos planos, vamos fazer pelo menos uma”, disse ele quando questionado sobre uma simulação de corrida. “O consumo de combustível é a menor das minhas preocupações no momento. Passaremos por Melbourne com 100kg (de combustível) sem problemas, é só uma questão da performance que teremos. O importante será a otimização do combustível e da eletricidade”.