F1 – Renault e Honda terão muito trabalho para 2016
domingo, 15 de novembro de 2015 às 10:20
McLaren e Red Bull
A Red Bull usará um motor Renault sem marca em 2016, em um negócio esperado para ser anunciado oficialmente em Abu Dhabi no final deste mês. Tal fato é mais um segredo aberto do paddock, e a revista alemã Auto Motor und Sport alega que, apesar dos conflitos públicos, o contrato entre as duas partes nunca foi legalmente anulado.
Isso significa que, mesmo se a Renault não conseguir comprar a Lotus e sair da Fórmula 1, a Red Bull ainda terá garantido um motor. Mas os franceses deverão permanecer, tanto que seus profissionais já circulam pelas instalações da Lotus.
Além disso, a Renault está reprojetando completamente sua unidade de potência para 2016, o que soa como música aos ouvidos de Daniel Ricciardo, depois que o australiano usou a mais recente especificação no Brasil neste fim de semana.
“Sobre a Renault, ela estão de volta à prancheta de desenho”, disse o piloto da Red Bull, revelando que em sua opinião o novo motor é ainda pior do que o antigo. “Temos que tentar um caminho ou algo diferente se quisermos continuar juntos no próximo ano”, acrescentou.
Também com muito trabalho a fazer para 2016 está a Honda, depois da frustração óbvia de Fernando Alonso após perder mais um motor no Brasil. O espanhol posou bem tranquilo em Interlagos sentando em uma cadeira de piquenique. “Eu preciso estar mais preparado da próxima vez, e levar o meu telefone e protetor solar no carro”, ironizou.
Ele e seu companheiro Jenson Button, em seguida, posaram juntos no topo do pódio Interlagos, brincando que aquela poderia ser sua única oportunidade neste ano. “Sabemos a situação em que estamos, com grandes problemas que precisam de grandes soluções, é o que está sendo feito para o próximo ano”, completou Alonso.
De fato, o chefe da Honda, Honda Yasuhisa Arai, insistiu que a última especificação do motor da marca japonesa não é fundamentalmente falha, apesar dos problemas constantes. “Devo dizer que os problemas (no Brasil) estão provavelmente relacionados à qualidade dos componentes individuais, não com o motor no geral”, concluiu.
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