F1 – Renault acredita que pode corrigir problemas de motor

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014 às 18:07

Renault em Jerez

A Renault está confiante de que os consertos que serão feitos à noite nas baterias de armazenamento de energia corrigirão os problemas que emperraram o seu programa de testes de pré-temporada da Formula 1.

O fabricante francês teve dois dias de começo conturbados em Jerez, com suas equipes completando apenas 38 voltas até agora.

Em contraste, as equipes com motores Ferrari completaram 138 voltas e os carros com motores Mercedes fizeram um total de 248 voltas.

O chefe de operações de pista da Renault Remi Taffin revelou que o problema que prejudicava a Red Bull e a Toro Rosso está relacionado ao armazenamento de energia nos carros.

A Caterham escapou dessas dificuldades porque a integração de seu pacote é diferente.

Os problemas são de tal ordem que exigem um conserto durante a noite, com as novas peças de reposição vindo de avião para fazer as modificações nos carros da Renault para retornarem à pista na quinta-feira.

“Sabemos da nossa parte que temos um problema claramente identificado e queremos corrigi-lo”, explicou Taffin.

“Nós não poderíamos consertá-lo nesta manhã, por isso decidimos fazer o máximo que pudermos do nosso lado para ter certeza que a Red Bull e a Toro Rosso irão para a pista amanhã às 9h”.

“Estamos confiantes de que amanhã vamos ter todos os três carros na pista”.

Taffin se recusou a falar sobre as especificidades do problema com o armazenamento de energia, mas sugeriu que era a maneira como as baterias estavam interagindo com o resto da unidade de potência que estava causando problemas.

“Você tem que ter em mente que uma unidade de potência é constituída por uma série de subcomponentes, e não somente uma questão de falha em um deles”, disse ele.

“É claramente um problema de integração de todos estes sistemas”.

“Em particular, para este problema, tivemos que resolvê-lo através do armazenamento de energia – mas não vou entrar em detalhes, devido à natureza da arquitetura de nosso sistema”.

“Nós claramente identificamos algo que temos de mudar”.

“Temos as peças, temos as pessoas aqui, temos os meios para fazer, e estamos preparados para fazer isso”.

“Não queríamos fazer isso quando chegamos aqui, mas é o que aconteceu e agora estamos fazendo”.

Taffin acrescentou que os problemas de fumaça na Red Bull não se relacionam com os problemas de armazenamento de energia.

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