F1 – Relação com Alonso funciona bem, diz Prost

domingo, 1 de novembro de 2020 às 8:20

Fernando Alonso

A nova relação de Fernando Alonso com a Renault já está “funcionando bem”, segundo a lenda de F1 e o conselheiro da equipe Alain Prost. O espanhol Alonso, 39 anos, estará de volta ao esporte em 2021.

“Fernando está muito próximo da equipe e dos engenheiros”, disse o francês ao jornal AS. “Ele vai ao simulador em Inglaterra e está ligado aos engenheiros durante todas as corridas. Ele sabe tudo”.

“Ele dá conselhos quando pode, já guiou o carro na Espanha e está nas reuniões com Esteban e Daniel. Temos os três pilotos e está funcionando bem, e Daniel (Ricciardo) está contente com isto”, prosseguiu o antigo tetracampeão.

Prost diz que, embora Alonso só regresse à Fórmula 1 para ganhar, reconhece também que ganhar pode ter que esperar até 2022. “Ele é realista”, declarou Prost. “Conhece-me – eu também sou realista. Nunca direi coisas estúpidas sobre quando vamos ganhar com Fernando porque não é conhecido”.

“Estamos a um nível e queremos chegar a outro. Não sabemos quando lá estaremos, mas o mais importante é alcançá-lo. Será que o teto orçamental irá afetar mais as outras equipes do que nós? Operamos por baixo dele agora e até já tivemos menos recursos que Sauber, Toro Rosso ou McLaren no passado”, explicou Prost.

“Não temos um grande orçamento e a partir do próximo ano estaremos ao mesmo nível. Quanto a Fernando, é bom que ele veja no próximo ano para melhorar o carro antes de chegar a 2022. Ele lutará com um carro bom e decente, mas não com um vencedor. No futuro, veremos”, comentou.

Publicamente, Alonso compromete-se com a Renault-Alpine para 2021 e 2022, e Prost admite que a duração da sua colaboração não pode ser estimada por agora. “Depende da sua motivação e dos resultados da equipe, mas é algo em que não temos pensado muito por agora”, reconheceu ele.

Prost diz que a primeira roda de negociações contratuais com a Alonso foi “suficientemente fácil”. “Porque todos o queríamos fazer”, acrescentou ele. “A Renault é a sua família”.

“As negociações nunca são simples, mas ele tinha a motivação. Ele não foi motivado pelo dinheiro mas sim pelo projeto e para voltar à Fórmula 1, e eu realmente aprecio isso”, concluiu o dirigente francês.

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