F1 deverá rejeitar 12ª equipe liderada por Christian Horner

terça-feira, 7 de outubro de 2025 às 9:12

Christian Horner

Christian Horner finalmente colocou um ponto final na longa disputa judicial com a ex-funcionária da Red Bull que o acusava de má conduta.

Conforme revelou o jornal De Telegraaf, o caso foi oficialmente encerrado após um acordo milionário, o que elimina o último obstáculo para seu retorno à Fórmula 1.

Acordo milionário encerra o caso e abre caminho para o futuro

De acordo com a publicação, a ex-integrante da equipe austríaca retirou a ação após aceitar uma compensação de vários milhões de euros. A denúncia, que havia causado meses de polêmica e culminado na saída de Horner da Red Bull, está enfim resolvida.

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Além disso, fontes próximas afirmam que Horner recebeu cerca de 100 milhões de euros ao deixar a equipe. Com isso, ele está completamente livre de obrigações contratuais e consequentemente autorizado a buscar novos projetos a partir de meados de 2026.

Planos ambiciosos e contatos no paddock

Enquanto o caso era encerrado, Horner já começava a movimentar bastidores. Martin Brundle, comentarista da Sky F1, revelou em Singapura que conversou pessoalmente com o britânico. Segundo ele, Horner já planeja os próximos passos.

“A F1 é a vida dele, é onde estão suas habilidades e sua experiência”, afirmou Brundle. Além disso, o ex-chefe da Red Bull teria deixado claro que só voltará se houver algo real em jogo. “Ele me disse que só voltará se tiver algo a perder”, completou o comentarista.

Mais do que um chefe de equipe: um construtor de poder

Horner, no entanto, não pretende apenas reassumir o papel tradicional de chefe de equipe. Ele busca um nível de controle e participação muito maior, semelhante à estrutura de Toto Wolff na Mercedes, que combina liderança técnica e participação acionária.

Brundle reforçou essa visão: “Horner quer construir algo, não apenas administrar. Ele quer ter poder real e influência duradoura dentro da F1”.

Por essa razão, o britânico vem avaliando diferentes possibilidades – que vão desde comprar parte de uma equipe já existente até fundar uma nova estrutura do zero. No entanto, o cenário não é simples.

Obstáculos e resistência no paddock

Apesar de sua ambição, Horner enfrenta uma barreira significativa. Atualmente, as demais equipes e os principais acionistas da F1 resistem fortemente à criação de uma 12ª participante.

“Os grupos existentes exercerão enorme pressão sobre a FIA para evitar uma nova inscrição neste momento”, explicou Brundle. Dessa forma, a tentativa de abrir espaço para uma nova estrutura parece, ao menos por enquanto, improvável.

Um retorno que parece inevitável

Mesmo com todos os desafios políticos e estratégicos, a volta de Christian Horner à F1 parece apenas uma questão de tempo.

Seu histórico de vitórias, sua capacidade de liderança e seu conhecimento profundo do paddock o tornam sem dúvida uma figura difícil de substituir.

Além disso, o desejo de voltar com um papel mais poderoso reforça a ideia de que Horner não pretende apenas retornar – ele quer deixar uma nova marca na categoria.

 

LS - www.autoracing.com.br

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