F1 – Red Bull: Verstappen permaneceu forte em momentos difíceis

Max Verstappen

O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse que a capacidade de Max Verstappen de lidar com momentos difíceis foi o aspecto mais impressionante da temporada de Fórmula 1 do piloto holandês de 2017.

Verstappen suportou uma série de problemas de confiabilidade que lhe custaram vários pódios, o que permitiu que seu companheiro de equipe, Daniel Ricciardo, terminasse distante dele no campeonato.

Após uma falha de motor no GP da Bélgica de agosto, Verstappen admitiu que ele estava começando a perder a confiança na Red Bull e a Renault. Mas a forma da equipe melhorou dramaticamente na segunda metade da temporada, permitindo que Verstappen ganhasse duas corridas, sendo convencido a assinar uma extensão de contrato.

Horner disse que Verstappen se recusou a deixar as emoções negativas tirarem o seu melhor e continuou a trabalhar tão duro como sempre durante os momentos difíceis, o que impressionou a equipe.

“Eu acho que Max teve o benefício da experiência e ele acabou crescendo em experiência de corrida em geral”, disse Horner. “É fácil esquecer que é apenas o seu quarto ano em corridas de automóveis. O que realmente me impressionou neste ano é a maneira como ele lidou com alguns dos momentos difíceis”.

“Houve alguns desses, particularmente nos meses de verão, mas ele continuou trabalhando duro nisso, ele manteve as horas no simulador todas as semanas e sua aplicação é de primeira classe e, obviamente, sua habilidade é inquestionável”, prosseguiu.

Horner diz que Verstappen encontrou um bom equilíbrio entre combinar seu brilhante controle de carro com o nível certo de agressão em 2017, apesar de várias colisões, incluindo ter tirado Ricciardo do GP da Hungria em julho, e o toque com a Williams de Felipe Massa em Monza em setembro.

“Os movimentos na Hungria ou Monza foram os dois únicos erros cometidos este ano”, explicou Horner. “Há uma linha fina entre herói e vilão. Eu acho que ele tem uma sensação excelente para o carro, uma grande sensibilidade ao limite do carro”.

“Ele é um tomador de risco, mas não um risco irresponsável – risco calculado, e ele tem um espírito de luta dentro dele que é emocionante de assistir. No geral ele correu bem. Penso que os dois pilotos fizeram um trabalho de primeira classe este ano”, concluiu o chefe da Red Bull.