F1 – Red Bull teme que discussões sobre 2021 estejam esfriando

Christian Horner

O chefe da Red Bull, Christian Horner, teme que a Fórmula 1 “acabe com compromissos e regulamentações do tipo baunilha” se as autoridades não se alinharem completamente na definição de novas regras para 2021.

Na preparação para o GP da Áustria, Horner pediu na sexta-feira para o órgão regulador (FIA) e promotores comerciais (Liberty Media) darem “muita clareza sobre o que o esporte vai ser, quais serão os regulamentos que ambas as partes, em última análise, têm que comprar”.

A Liberty assumiu o controle da F1 no ano passado, encerrando o reinado de quatro décadas de Bernie Ecclestone. No início desta temporada, os investidores dos Estados Unidos propuseram novos planos para motores, receita, governança, regulamentações e redução de custos. As alterações devem entrar em vigor em 2021.

Mercedes e Ferrari expressaram preocupação, com a última ameaçando abandonar o esporte porque está insatisfeita com a proposta da Liberty de simplificar os motores e redistribuir o prêmio em dinheiro entre as equipes depois que o atual contrato expirar no final de 2020.

“A Liberty pagou 8 bilhões de dólares por este esporte. Eles precisam transformá-lo em algo ainda mais atraente. Isso é uma corrida fantástica, obviamente há problemas de custo, há problemas de receita que precisam ser enfrentados”, disse Horner, acrescentando que a FIA “tem que estar totalmente alinhada com isso”.

A F1 quer motores mais baratos, mais altos e mais potentes e quer que sejam mais confiáveis ​​para reduzir a quantidade de penalidades de grid. As novas unidades de potência também devem estar acessíveis a novas equipes.

“O que nos preocupa é discussões de onde as coisas estão indo com os motores, onde as coisas estão indo com os regulamentos do chassi”, comentou Horner. “Tudo parece estar ficando um pouco aquém do conceito inicial”.

Enquanto Horner elogiou a liderança por melhorar o engajamento dos fãs através de conteúdo digital e mídia social, ele chamou as discussões sobre o futuro de “o maior desafio da Liberty”.