F1 – Red Bull não vai “sacrificar” temporada da Toro Rosso

Toro Rosso e Red Bull

A Red Bull insiste que não forçará a Toro Rosso a sacrificar sua temporada recebendo punições no grid para ajudar no progresso da Honda.

Com a companhia de bebidas energéticas querendo que a Honda consiga o maior progresso possível antes de 2019, existe a oportunidade da montadora japonesa ter mais atualizações de motor neste ano, mas os pilotos da Toro Rosso perderiam posições no grid.

Christian Horner, chefe da Red Bull, diz que a Honda pode testar melhorias, mas precisa haver um equilíbrio com a necessidade da Toro Rosso terminar bem no campeonato de construtores. A equipe júnior está em oitavo lugar, 29 pontos atrás da McLaren e apenas três à frente da Sauber.

“Eu não creio que vamos pressioná-los a sacrificar a Toro Rosso”, declarou Horner ao site Autosport. “Porém, obviamente há oportunidades de aprender em benefício do grupo, o que também acabará beneficiando a Toro Rosso. É algo que permanece em aberto, mas a Toro Rosso tem sua própria luta no campeonato de construtores que possui um valor significativo para eles”.

A decisão da Red Bull, que foi tomada após um começo de temporada encorajador, ocorreu antes do surgimento de dúvidas a respeito do nível de progresso da Honda nas corridas recentes. A atualização introduzida no GP do Canadá parece não ter produzido um aumento de potência dramático e alguns problemas de confiabilidade também vêm ocorrendo.

Entretanto, Horner não está preocupado com a situação e acredita que o fato das características dos circuitos terem forçado a Toro Rosso a sacrificar o downforce escondeu a performance do motor.

“Pelo que vimos na Áustria e em Silverstone, o desempenho do motor está bem próximo de onde estamos no momento com nossa fornecedora atual (Renault)”, afirmou Horner. “É claro, a Toro Rosso vem utilizando níveis de downforce variados nas últimas pistas”.

“Parece que a Honda está na trajetória correta. Eles parecem ter as metas certas e nós estamos ansiosos para trabalhar com eles de uma maneira muito mais colaborativa quando entrarmos neste novo relacionamento”.