F1 – Red Bull: Mercedes foi incrível em 2014

Christian Horner

Christian Horner acredita que o que a rival Mercedes alcançou na Fórmula 1 em 2014 foi “verdadeiramente incrível”. A série de quatro conquistas consecutivas da sua Red Bull foi interrompida de forma massacrante, sendo que os alemães venceram 16 das 19 corridas e promoveram um duelo interno pelo título entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg.

Para o chefe da Red Bull, a Mercedes merece crédito por ter tomado a frente no início da era dos motores V6 turbo híbridos, mas salienta que a parceira Renault teve dificuldades. “Acho que a diferença para a Mercedes foi muito maior do que esperávamos que seria. Tememos um déficit, mas nem de longe na escala que vimos”, comentou.

“Eu acho que primeiro temos que felicitar a Mercedes, que fez um trabalho realmente incrível com a sua unidade de potência. Eu acho que nós estávamos na pior de todas as situações com a Renault, pois não estávamos com um motor competitivo nem confiável. Resolveram a questão da confiabilidade, mas agora é no déficit de desempenho que nós realmente precisamos focar”, prosseguiu ele.

A Red Bull se recuperou de uma pré-temporada calamitosa para vencer três corridas em 2014, todas com seu novo piloto Daniel Ricciardo, enquanto o tetracampeão Sebastian Vettel fez sua primeira campanha sem vitórias desde sua estréia na F1 em 2007. O alemão irá para a Ferrari em 2015, e Horner acredita que a reestruturação da Renault e a nova equipe de trabalho da Red Bull deixarão a batalha mais próxima neste ano.

“Eu acho que a Mercedes investiu mais estrategicamente do que a Renault. Era algo de que estávamos cientes e pressionamos (a fabricante), mas infelizmente as suas mudanças de gestão vieram tarde demais para fazer um impacto neste ano, mas espero que tenham uma grande influência nas próximas temporadas”, espera o chefe da Red Bull.

“Acho que a filosofia de abraçar a Red Bull como sua equipe principal e de trabalharmos como parceiros em vez de clientes era o que precisava mudar, porque a unidade de potência precisa ser totalmente integrada”, concluiu Horner.