F1 – Red Bull aceita “desvantagem” atual, mas quer solução futura

Christian Horner aceita que a Red Bull fique em “desvantagem” neste fim de semana em Silverstone, mas quer que a polêmica questão dos difusores soprados tenha um melhor esclarecimento para as próximas corridas. O dirigente falou após a reunião do Grupo Técnico de Trabalho neste sábado em Silverstone.

“Estamos tentando encontrar uma solução”, disse ele. “Não é do interesse de ninguém ter a falta de clareza que existe atualmente. Charlie (Whiting) fez uma oferta, a Red Bull também ofereceu uma concessão para este fim de semana, para correr como estamos. Obviamente precisamos que todas as equipes concordem com isso, o que está longe de ser alcançado”.

“No momento, em nossa opinião, estamos em desvantagem em relação a alguns dos outros fabricantes de motores. Mas nós estamos tentando encontrar uma solução para superar isso. A coisa mais simplista seria voltar a onde estávamos há duas semanas”, completou Horner.

A FIA desistiu da concessão que havia feito aos carros equiipados com motores Renault no polêmico caso dos difusores soprados. Segundo a nova regra, a aceleração gerada nos carros não poderia ser maior do que 10% quando o piloto tirasse o pé do acelerador nas reduções, fazendo valer assim o efeito causado pelos difusores.

Mas em Silverstone, alguns observadores notaram que os carros da Red Bull continuavam fazendo um barulho acima do normal nas reduções, indicando que os carros da equipe austríaca usavam talvez mais do que 10% da aceleração quando nas reduções.

De fato, foi divulgado que a FIA abriu uma pequena “exceção” para os carros que utilizam motores Renault, porque segundo a marca francesa, caso seus motores não possam tirar proveito de 50% da aceleração, os propulsores correriam o risco de não queimarem combustível nas circunstâncias da nova regra.

Tal excessão motivou uma discussão entre os chefes da Red Bull e da Mclaren durante a coletiva de imprensa realizada na sexta-feira em Silverstone. Mas, na manhã de sábado, a FIA voltou atrás e a concessão não existe mais.

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