F1 – Reclamações “apocalípticas” não influenciam os comissários

Valtteri Bottas

Michael Masi, diretor de prova da Fórmula 1, minimizou as alegações de que os comissários estão sendo influenciados pelas queixas “apocalípticas” de equipes rivais.

Valtteri Bottas foi severamente punido por rodar no pitlane durante os treinos livres na Áustria, e a reclamação da McLaren para Masi foi transmitida publicamente na TV.

Segundo o finlandês, as equipes rivais estão sempre “tentando te ferrar” com queixas desse tipo baseadas na segurança.

“É bastante divertido como algumas destas equipes recorrem rapidamente a Masi com seus cenários apocalípticos”, declarou Toto Wolff, chefe da Mercedes. “Eu gosto muito que este canal de rádio agora seja aberto para nós podermos rir delas”.

Wolff reconheceu que o incidente de Bottas foi perigoso, mas disse que seu piloto poderia ter potencialmente minimizado sua punição inventando uma desculpa.

“Valtteri respondeu abertamente e honestamente as perguntas dos comissários dizendo que estava treinando algo”, relatou Wolff.

“Muitos outros pilotos teriam fingido que não tinham ideia do que havia ocorrido, alegado que os anúncios na pista estavam escorregadios ou algo assim. Porém, o que Valtteri fez foi admitir honestamente seu erro”.

“Eu acredito que nós poderíamos usar um pouco mais de integridade no paddock, como Bottas mostrou”.

Entretanto, Masi rejeitou a ideia de que os comissários da F1 estão sendo influenciados por equipes rivais e suas reclamações “apocalípticas”.

“Na realidade, os comissários não escutam minhas conversas com as equipes”, insistiu o diretor de prova da F1. “Eles também não escutam as equipes durante a corrida. Eles não têm acesso àquelas informações”.

Masi também explicou que nenhuma outra equipe além da McLaren reclamou do incidente de Bottas.

“Eu quero enfatizar isso: quando incidentes assim acontecem, nós imediatamente notificamos todas as equipes que uma investigação começou. É justo dizer que eu ainda teria pedido que os comissários analisassem o incidente mesmo se a McLaren não tivesse dito nada”.