F1 – Raikkonen: Mudanças nas regras tem impacto mínimo

Kimi Raikkonen

Kimi Raikkonen disse que as várias mudanças nas regras para tentar melhorar as ultrapassagens ao longo dos anos não fizeram nenhuma diferença real nas corridas.

Os chefes de Fórmula 1 decidiram mais uma vez mexer com os regulamentos da próxima temporada, introduzindo asas dianteiras simplificadas e asas traseiras maiores para tentar maximizar o efeito das zonas de DRS.

Mas Raikkonen é cético sobre as novas iniciativas, já que não acredita que alguma delas tenha realmente resolvido o problema.

“Não apenas para todos os espectadores, mas para todos nós, é mais divertido quando realmente corremos”, disse Raikkonen ao site Autosport quando perguntado se o padrão de corridas afetaria sua decisão de continuar na Fórmula 1 na próxima temporada.

“Sim, nós corremos, mas quando realmente nada acontece, não é emocionante para nós, ou para qualquer pessoa aqui, ou em casa assistindo na TV. Não é que uma decisão mude de repente tudo. Houve muitas mudanças ao longo dos anos em que estive na F1″, lembrou.

“Desde que comecei, tivemos muitas ultrapassagens, alguns anos você tem mais e alguns menos. Todas as mudanças de regras não mudaram isso. Quando eu comecei, não havia DRS ou qualquer outra coisa e nós ainda ultrapassamos”, explicou ele.

“Quando você está seguindo carros e correndo com 80% de velocidade em Mônaco, em todas as voltas, também não é muito emocionante para nós. É assim que é, infelizmente, nesse circuito e em alguns outros circuitos. Não é ótimo, mas o que você pode fazer?”, questionou.

Raikkonen acredita que mais variações nas estratégias de corrida, em vez de corridas de parada única que vemos, podem ser o caminho a seguir. “Não sei se a Pirelli pode decidir ‘é assim que vai acontecer'”, acrescentou.

“Ao longo dos anos, percebemos que é muito difícil, mesmo nós, como equipes, não sabemos o que vamos ter (em termos de opções estratégicas) antes de pilotar. Quando você tem mais paradas, há mais (oportunidades) de fazer coisas diferentes e isso é um pouco mais empolgante, mas nem sempre. Pode ser a mesma história, apenas parando mais, mas dando mais (oportunidade) de fazer uma ou duas paradas e as pessoas se misturando”, concluiu.