Organizadores do GP da Rússia processam a F1
quarta-feira, 27 de agosto de 2025 às 9:30
GP da Rússia
Os promotores do cancelado Grande Prêmio da Rússia deram mais um passo ao lançar ação legal contra a detentora dos direitos comerciais da Fórmula 1 no Tribunal Superior do Reino Unido.
De acordo com a agência estatal Tass, a Rosgonki – empresa responsável pela organização da corrida em Sochi – busca o reembolso da taxa pré-paga de 2022, estimada em cerca de 50 milhões de libras.
Além disso, a empresa alega que tentou negociar diretamente com a F1, mas não obteve avanços.

A F1 decidiu cancelar o evento apoiado por Vladimir Putin logo após a invasão da Ucrânia, no início de 2022. Embora a F1 reconheça a dívida, os valores continuam congelados devido às sanções internacionais.
CEO da Rosgonki confirma impasse nas negociações
Irina Aurenius, CEO da Rosgonki, afirmou que as negociações falharam e que não houve retorno satisfatório da F1. Portanto, a empresa decidiu recorrer ao sistema judicial britânico.
“A F1 não está tomando medidas para devolver a dívida de boa-fé. Consequentemente, resolvemos buscar o ressarcimento por via legal no Reino Unido”, disse Aurenius à Tass. Ainda assim, ela não detalhou o valor exato da reivindicação neste momento.
Acusações de politização do esporte
Além da disputa financeira, a Rosgonki acusa a F1 de politizar o esporte ao cancelar o GP da Rússia.
Vale lembrar que a corrida estava programada para se mudar de Sochi para um novo circuito em St. Petersburg a partir de 2023. No entanto, o evento acabou sendo suspenso definitivamente, reforçando a alegação de interferência política.
Em resumo, o caso agora segue no tribunal britânico, e os próximos passos podem definir precedentes importantes para contratos internacionais na F1.
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