F1 – Presidente da GPDA quer carros mais seguros e pistas mais “extremas”

sábado, 20 de maio de 2017 às 9:56
Alex Wurz

Alex Wurz

Alex Wurz, presidente da Associação de Pilotos (GPDA), acredita que a Fórmula 1 deve dar prioridade a tornar os carros muito mais seguros para se guiar, e depois tornar as pistas mais desafiadoras. O austríaco lidera as normas de segurança para os pilotos.

No entanto, o ex-piloto da Benetton seria favorável à F1 voltar a algumas pistas extremas, se os padrões de segurança já fantásticos pudessem ser reforçados ainda mais. Em 2018, a F1 deverá contar com um “escudo” de cockpit que na teoria protege a cabeça do piloto contra objetos voadores.

“A F1 tem que ser autêntica, com os carros mais rápidos e os melhores pilotos nos circuitos mais legais”, explicou Wurz ao site GPUpdate.net. “Para que possamos acompanhar a velocidade e sua percepção, que está mudando hoje em dia com jogos de computador e filmes de Hollywood, temos que nos certificar de que nosso produto na TV pareça muito rápido e desafiador”.

“Alguém que assista na TV em casa tem que pensar: ‘Uau, eu não poderia guiar esses carros’, apenas olhando para eles, nem precisa de um bom comentarista. Eles (pilotos) devem ser heróis que dirigem esses carros, e meu ponto para conseguir isto é, sim, nós temos que ser mais rápidos, e o que nós estamos fazendo para isso é bom. Eu tornaria os carros mais seguros, mas depois eu adotaria projetos mais extremos de circuito”, afirmou.

Wurz também disse que a introdução da proteção de cockpit em 2018 deve ser deixada aos profissionais, mas salienta que nunca foi fã do sistema “halo”, um conceito que foi fortemente criticado por fãs e pilotos.

“Entre a FIA, o Grupo de Estratégia e todas as partes interessadas, eles disseram que querem investigar o escudo como proteção adicional da cabeça”, declarou ele. “Eu não sou um promotor do halo… eu não acho bonito”.

“Eu prefiro que a F1 continue com o que dizem os especialistas em segurança, já que faz 30 anos que eles aumentaram a segurança sem prejudicar o desempenho. Em 30 anos tivemos menos acidentes, mas temos uma maneira de aumentar a popularidade, então carros mais seguros não são menos populares”, concluiu Wurz.

EB - www.autoracing.com.br

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