F1 poderá ser cinco segundos mais lenta em 2014, diz relato

quinta-feira, 18 de abril de 2013 às 11:35

Motor Mercedes V6 turbo

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Bernie Ecclestone está preocupado com a possibilidade de os carros da Fórmula 1 serem cinco segundos por volta mais lentos no próximo ano.

Essa é a alegação de Michael Schmidt, correspondente da Auto Motor und Sport, que disse que o chefe executivo da categoria também está pressionando para aumentar os giros dos novos V6 turbo de 2014 de apenas 12 mil rpm para 15 mil.

Os giros extras aliviariam os temores de Ecclestone sobre os sons mais suaves dos V6 comparado ao ronco dos motores atuais, mas Schmidt afirmou que a mudança na verdade é improvável. Isso porque as regras atuais limitam a razão de fluxo dos motores a 100 quilogramas por hora, e cada carro a apenas 135 litros de combustível por corrida.

Seria fácil ajustar a quantidade de combustível disponível para cada carro, mas relatos indicam que as fabricantes de motores Mercedes, Renault e Ferrari já estão avançadas demais em seus projetos do V6 para permitir qualquer alteração na razão de fluxo máxima.

Ecclestone tem outro problema. Junto com as mudanças aerodinâmicas do próximo ano, especialistas estão prevendo tempos de volta até cinco segundos mais lentos em 2014. “A Fórmula 1 não estará muito à frente da GP2 e da Renault World Series”, escreveu Schmidt.

As equipes pequenas também estão preocupadas. Atualmente, elas pagam cerca de 10 milhões de euros pelo fornecimento do motor, mas espera-se que os V6 do próximo ano custem entre 20 e 23 milhões de euros.

O presidente da Mercedes, Niki Lauda, insiste: “Quanto mais longo o período de contrato, menos custará para nossos clientes a longo prazo. No fim, não vai custar mais do que hoje”. Portanto, relatos indicam que a Force India estendeu seu contrato com a Mercedes por cinco anos.

Contudo, a Sauber pode estar buscando uma nova solução, tendo indicado em Xangai na semana passada que não pode pagar 20 milhões pelo motor Ferrari.

“Rumores dizem que a Sauber terá motor Honda junto com a McLaren em 2015”, relatou Schmidt. “A Honda gostaria de se concentrar em uma única equipe, mas parece que o presidente da FIA, Jean Todt, pretende fazer com que as fabricantes dividam igualmente os clientes entre elas”.

 

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