F1 pode ter sérios conflitos políticos, diz Berger
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018 às 9:01
Fórmula 1
Toto Wolff diz que sente falta da capacidade de realizar as coisas que Bernie Ecclestone tinha quando comandava a Fórmula 1.
O chefe da Mercedes afirmou que a Liberty Media está em um “período de lua de mel” desde que assumiu o controle da categoria, mas agora muitos estão prevendo uma grande briga com as equipes de ponta, incluindo a Ferrari.
Uma crítica de Wolff é que, apesar da era Ecclestone ter sido conturbada, o britânico regularmente fechava acordos lucrativos.
“Podemos dizer que Bernie inventou este esporte, e ele tinha qualidades fortes para aumentar as vendas”, declarou ele à agência de notícias DPA. “Se eu escolhesse um ponto, seria a capacidade de completar acordos que ele tinha”.
Por outro lado, Wolff apontou que a Liberty divulgou vários planos e ideias, mas o teste real será colocá-los em prática.
“Nós ouvimos muitas coisas interessantes”, disse ele. “Porém, a dificuldade não é ter boas ideias, mas implementá-las de fato”.
Por exemplo, a Liberty apresentou planos para novas regras de motores e um teto orçamentário, mas a Ferrari já está ameaçando abandonar a F1.
“No momento, muitos na F1 estão seguindo direções diferentes”, comentou o ex-piloto Gerhard Berger à Auto Motor und Sport. “Você tem Mercedes e Ferrari de um lado, Ross Brawn e os americanos do outro e a FIA no meio”.
“Antigamente, havia união entre Bernie Ecclestone e Max Mosley, então era difícil as equipes terem uma influência. Portanto, no momento, existe o risco de grandes transtornos políticos”, acrescentou o austríaco.
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