F1 pode fazer grandes mudanças nas regras de motores de 2026
domingo, 20 de abril de 2025 às 10:30
Toto Wolff
A F1 pode introduzir uma grande mudança nos novos regulamentos de unidades de potência que entrarão em vigor no próximo ano.
O novo ciclo de regras de motores foi confirmado há vários anos, mas acredita-se que haja inquietação sobre como as novas unidades de potência podem impactar negativamente as corridas no próximo ano.
Uma grande preocupação que aparentemente foi levantada diz respeito à captação de energia elétrica e à implementação de baterias, que não serão tão substanciais quanto se esperava inicialmente.
A F1 deve adotar uma divisão 50/50 entre motor de combustão e energia elétrica no próximo ano, um aumento de 300% em relação ao impacto atual das baterias.
Em circuitos como Monza ou Baku, que apresentam longos períodos em alta velocidade, há preocupações de que os pilotos possam ficar sem energia no meio das retas.
De acordo com o site The Race, uma proposta deve ser apresentada na reunião da Comissão de F1 na próxima semana para introduzir uma mudança significativa.
A alteração sugerida manteria a divisão de potência 50/50 entre a combustão e a bateria para a classificação, antes que o impacto desta última fosse reduzido para a corrida.
O relato afirma que a utilização de 350 kW da bateria seria reduzida para 200 kW para o Grande Prêmio, criando uma divisão de 64/36 em favor do motor de combustão, com uma potência mais consistente ao longo da volta.
No entanto, o novo modo de motor com substituição manual, que foi introduzido como uma ferramenta para auxiliar nas ultrapassagens, permaneceria na marca de 350 kW quando ativado pelo piloto.
A mudança proposta foi recebida com apoio pelo chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, enquanto a Red Bull se prepara para estrear seu primeiro motor interno no próximo ano.
“O que queremos desesperadamente evitar é uma situação em que os pilotos fiquem levantando a suspensão e desacelerando a partir da metade da reta”, disse Horner ao The Race. “Isso frustrará os pilotos. Será ruim para o espetáculo das corridas”.
“A FIA tem todas as informações, e esperar até o início do próximo ano para fazer algo é, sem dúvida, tarde demais. Ainda temos oito meses para resolver as coisas”, comentou.
Em contraste, Toto Wolff, da Mercedes, minimizou as preocupações, afirmando que o esporte deveria “se ater ao resultado da última reunião de motores, em vez de tentar prever como tudo vai ser”.
Ele acrescentou: “Acho que podemos reagir bem rápido se houver um problema como esse. Mas acho que é mais uma vez uma questão de jogo de cintura, baseada em palpites e opiniões. Não há dados que sustentem essa (preocupação). Então, é só mais uma opinião. Mais uma vez”.
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