F1 – Pneus médios e macios para velocidades máximas de 360 km/h na Itália

sexta-feira, 4 de setembro de 2015 às 8:00

Paul Hembery

A Pirelli volta para casa neste fim de semana em Monza, o “Templo da Velocidade”, que tem algumas das retas mais rápidas do calendário da F1, levando os carros a correr com uma configuração aerodinâmica específica para baixo arrasto. Os pneus P Zero Branco médio e P Zero Amarelo macio foram os escolhidos para o GP da Itália. São compostos versáteis, capazes de equilibrar as demandas únicas em termos de performance e durabilidade que Monza sempre requer. Com altas cargas de energia, de mais de 4,5 G, passando pelos pneus e alguns impactos relevantes com os famosos desníveis, o composto e estrutura dos pneus são desafiadas ao longo de toda a volta.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “Monza é sempre um dos destaques da temporada, com história e atmosfera incríveis. Vamos com os compostos médios e macios, um estágio mais macio que a escolha do ano passado. Eles devem ser bem adequados para Monza e a ênfase na velocidade que esse circuito sempre apresenta. Esperamos um grau razoável de desgaste e degradação, então, como sempre, o trabalho conduzido durante os treinos livres será muito importante para calcular a estratégia ideal. Os dois compostos devem ficar potencialmente próximos em termos de ritmo, abrindo poucas opções. Os carros correm com pouca pressão aerodinâmica em Monza e isso na verdade intensifica o trabalho dos pneus consideravelmente nas acelerações e frenagens, porque com menos força empurrando o carro para baixo, são os pneus que oferecem toda a aderência mecânica. Todos esses fatores, aliados aos desníveis de Monza, proporcionam um grande e complexo desafio aos nossos pneus, exigindo durabilidade e performance consistentes. Nós terminamos a investigação sobre o pneu de Vettel em Spa. Conclusões detalhadas da análise técnica serão apresentadas em Monza”.

Os maiores desafios para os pneus

Um circuito rápido como Monza tende a exigir mais dos pneus do que um circuito lento, com todas as forças do trabalho provocando acumulação de calor, particularmente no ombro do pneu. Há cargas de energia lateral significativas em Monza, devido a curvas longas como a Parabólica, bem como grandes demandas longitudinais por causa de toda a tração e frenagens.

Com a configuração de baixa pressão aerodinâmica que é usada em Monza, os pilotos precisam cuidar particularmente dos pneus traseiros, para que as rodas não girem em falso nas acelerações. Por outro lado, essa configuração aumenta a velocidade máxima, na casa dos 360 km/h.

A estratégia vencedora em Spa no ano passado: Lewis Hamilton usou uma estratégia de apenas uma parada para a corrida de 53 voltas, com os compostos duros e macios escolhidos no ano passado. O piloto da Mercedes começou com pneus médios e trocou para os duros na volta 25.

Expectativa de performance entre os dois compostos: entre 0s8 e 1s por volta.

O número escolhido pela equipe Pirelli nesta corrida: #8, pelo chef Fabrizio Tanfani. “É um número que significa muito para mim: eu nasci em oito de julho e quando jogava futebol quando era criança, em Piombino, usava o número oito. Há uma diferença de pito anos entre minha idade e a da minha namorada. Além disso, oito é o símbolo do infinito.”

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