F1 – Pirelli vai reagir mais rapidamente às queixas dos pilotos em 2017

domingo, 20 de novembro de 2016 às 9:48
GP do Brasil 2016

GP do Brasil 2016

A Pirelli estará em posição de responder às críticas dos pilotos muito mais rapidamente na temporada 2017 de Fórmula 1, de acordo com seu diretor de automobilismo Paul Hembery.

Após o GP do Brasil, vários pilotos voltaram a se queixar do “terrível” pneu para chuva extrema – como descrito por Romain Grosjean, que aquaplanou para fora do circuito. Ele, Kimi Raikkonen e Marcus Ericsson afirmaram que, nos compostos mais largos do próximo ano, a borracha para chuva tem que melhorar.

Hembery diz que o fato de que a Pirelli poderá testar em meio à temporada pela primeira vez desde que retornou à F1 terá um grande impacto na possibilidade de resolver problemas no futuro.

“Tivemos quatro ou cinco dias de corrida simulada de tempo molhado, regando as várias pistas em que temos estado, para tentar acertar os pneus para o tempo molhado para o próximo ano, embora não estejamos testando com os carros corretos”, disse Hembery ao site Autosport.

“Os carros do próximo ano não vamos ter até fevereiro/março, então isso vai continuar. A vantagem que temos desta vez em relação aos anos anteriores é que podemos testar na temporada com os carros atuais, e isso é uma grande mudança”, explicou ele.

“Nós obviamente não podemos dizer que tudo estará perfeito desde o primeiro dia, tenho certeza que vamos encontrar algumas surpresas, mas pelo menos agora temos a oportunidade de trabalhar na mudança ao longo do ano. Isso, para nós, é uma situação absolutamente maravilhosa após três anos sem um dia de testes”, lembrou o dirigente, que respondendo às críticas dos pilotos em relação aos atuais pneus de chuva, apontou o desempenho de Max Verstappen em Interlagos.

“Max parecia estar bem, ele foi impressionante”, respondeu Hembery. “No que me diz respeito, acabamos de ter uma das melhores corridas dos nossos seis anos na F1, por isso não ficou nada mal do ponto de vista do espectador”.

“Para o próximo ano, com um pneu mais largo, o primeiro desafio para nós é superar a aquaplanagem, podemos fazer simulação de trabalho e ter uma ideia dos níveis absolutos. Então devemos acertar os níveis de aderência, que vai formar uma grande parte do nosso trabalho até o próximo ano, e também em 2018”, concluiu ele.

EB - www.autoracing.com.br

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