F1 – Pequenas modificações visíveis na Mercedes para Barcelona

quinta-feira, 9 de maio de 2019 às 13:14

Mercedes – GP Espanha 2019

A Mercedes continuou o desenvolvimento de seu W10 para o GP da Espanha, trazendo novas palhetas e um conceito de espelho revisado para a primeira corrida européia.

Ao aumentar o número de seções de palhetas de três para quatro, a Mercedes espera controlar melhor o fluxo de ar sendo transportado ao redor do diafragma do carro – como visto na imagem acima publicada pela revista Autosport.

A equipe continua a resistir à tendência atual de posicionar as entradas do sidepod no alto, preferindo usar um layout mais convencional – onde a estrutura de impacto está no topo da abertura, e não na parte inferior.

Esta escolha significa que a Mercedes tem um sidepod mais pronunciado do que seus concorrentes, e assim a modelagem da palheta à frente afeta como o ar é transportado para a traseira do carro.

Os dois elementos centrais têm bordas de fundo que se estendem ao longo do sidepod, que também trabalham em conjunto com o fluxo de ar que sai dos bargeboards.

O fluxo de ar é enrolado em torno da parte inferior do sidepod e, em seguida, sugado para a seção “garrafa de Coca-Cola” na extremidade traseira do carro, onde o espaço se abre – criando uma zona de baixa pressão na parte traseira do carro para impulsionar o desempenho do difusor.

Este é o terceiro pacote distinto de palhetas giratórias da Mercedes nesta área, e o encurtamento do comprimento de cada elemento visa amenizar a transição turbulenta do ar para gerar maior controle.

A Mercedes também surgiu com um novo pacote de espelhos, com o objetivo de minimizar a quantidade de arrasto que normalmente os espelhos retrovisores produzem no equilíbrio aerodinâmico.

Os velhos espelhos, de desenho convencional, representam um risco muito maior de separação do fluxo de ar – o que significa que a geometria aerodinâmica no topo do sidepod tem um pouco mais de trabalho a ser feito para minimizar a turbulência.

Com as adições feitas para Barcelona, ​​a montagem no topo tem um bordo de fuga inclinado para baixo produz um pequeno grau de elevação.

No entanto, isso também envia o fluxo de ar para baixo, direcionando-o para a turbulência lançada pelo espelho – que forma uma zona de baixa pressão.

Isso reduz a esteira de ar, produzindo ganhos marginais de arrasto geral produzido pela geometria do espelho.

A Mercedes também tem agora tubulações conectadas aos canais de freio, aparentemente em uma tentativa para capturar o efeito de sopro de roda dianteira que a Ferrari vem trabalhando nessa temporada.

O regulamento de 2019 não permite projetos de eixo de sopro na dianteira, mas esse efeito foi recapturado soprando o ar através do aro da roda e gerenciando o componente rotacional do fluxo de ar nessa área para limitar o arrasto produzido.

 

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AS - www.autoracing.com.br

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