F1 – Pedidos por mudanças nas regras dos motores se intensificam
terça-feira, 30 de junho de 2015 às 9:50Os pedidos para a Fórmula 1 rever os detalhes de suas regras de motor estão se intensificando.
Na Áustria, a extensão total da situação atual ficou clara quando os carros da McLaren receberam uma punição extraordinária de 50 lugares no grid de 20 posições.
As penalizações dos pilotos não só no grid, mas também com drive-throughs durante a corrida, vêm ocorrendo devido às regras de longa duração.
Cada piloto pode usar no máximo quatro unidades durante toda a temporada, mas algumas equipes impulsionadas por Renault e Honda esgotaram rapidamente sua alocação antes da metade do calendário.
“Na Malásia, nós concordamos em nos livrar da regra dos quatro motores, mas essa mudança foi cancelada”, declarou Christian Horner, chefe da Red Bull.
“Não é uma boa situação ter grandes montadoras como Renault e Honda publicamente repreendidas como está acontecendo. Precisamos dar uma boa olhada nisso”, insistiu ele.
Eric Boullier, diretor de corrida da McLaren-Honda, concorda, argumentando que a extensão do congelamento do desenvolvimento dos motores também é severa demais.
“Creio que fomos longe demais com a limitação do desenvolvimento, e consequentemente o sistema de punições”, disse ele. “As corridas são uma competição, e em qualquer competição você precisa poder se desenvolver melhor”.
“Acredito que o desenvolvimento livre deveria ser permitido, fim da história”, acrescentou Boullier. “Sem debate, sem punições – não torne as coisas complicadas para nós, mas, acima de tudo, para os fãs”.
Monisha Kaltenborn, da Sauber, acha que o desenvolvimento livre seria ir longe demais, mas acredita que algo deveria ser feito para ajudar as montadoras que estão enfrentando mais dificuldades na Fórmula 1.
“É algo que precisa ser encarado com seriedade, porque os fãs não vão aceitar mais dois anos com corridas assim”, afirmou ela.
Entretanto, na situação atual, as regras ficarão ainda mais rígidas em 2016. O uso das “fichas” de desenvolvimento neste ano, por exemplo, foi apenas uma brecha descoberta no último minuto pela Ferrari.
“A Fórmula 1 se tornou uma alquimia”, declarou Sergio Marchionne, presidente da Ferrari. “Ninguém entende mais nada – veja os pilotos perdendo 25 lugares no grid. Precisamos ser mais humildes e trazer o espetáculo de volta aos circuitos”.
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