F1 – Para Hulkenberg, novos carros são mais difíceis

sábado, 3 de janeiro de 2015 às 14:47

Nico Hulkenberg

Nico Hulkenberg acredita que os últimos carros de Fórmula 1 são mais difíceis de pilotar, porque eles oferecem menos margem para erro do que as máquinas pré-2014. Os novos regulamentos reduziram o downforce, especialmente na parte traseira do carro, graças à perda do difusor soprado, bem como introduziram um motor turbo V6 de 1.6 litros, que produz mais potência do que os velhos V8 de 2,4 litros.

“Tem sido um pouco difícil”, disse ele ao site Autosport. “É mais difícil, porque você não pode acelerar tanto como antes. Com o downforce (em 2013), você poderia acelerar facilmente e havia uma margem de segurança quando você exagerava. Agora, está muito mais fácil exagerar e perder toda a volta, embora talvez fosse apenas porque o nosso carro estava muito instável”.

Embora as críticas sobre as novas unidades de potência, o alemão acredita que é só a falta de som em comparação com os antigos motores que as deixa atrás. “Os motores são bons, principalmente os Mercedes. Eles têm muita potência, a única luta realmente é compensar isso com a perda de downforce. Do que eu sinto falta é do barulho, mas os motores têm mais potência do que estávamos habituados”, comparou.

Na briga interna da Force India, Hulkenberg acredita que ele não ficou em desvantagem em relação a Sergio Perez, que sempre se destacou na economia de pneus, algo importante com o novo regulamento. O mexicano foi terceiro colocado no GP do Bahrain, e o alemão culpa a má sorte pelos seus resultados não terem sido excelentes.

“A compreensão dos pneus e o consequente estilo de pilotagem é um processo contínuo. Sempre há mais coisas que você pode fazer melhor e aprender como piloto e eu acho que melhorei no decorrer do ano. Você tem que ter a mente aberta e tentar ficar sempre melhor. Mas foi só no Bahrain (as dificuldades com Perez). Na Áustria, eu estava comprometido e após o fim de semana encontramos muitas questões com peças do carro, e é por isso que o meu desempenho foi bastante baixo”, comentou.

“Da mesma forma, no Canadá, eu comecei com estratégia oposta a dos dez primeiros, mas, em seguida, o Safety Car foi acionado. A segunda metade do ano não foi tão boa como o primeiro semestre, e em Monza, por exemplo, tivemos uma parte presa no chão e perdi muito downforce. Em muitas corridas havia muito mais potencial”, concluiu Hulkenberg.

EB - www.autoracing.com.br

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