F1 – Para Ferrari, 2013 será o ano mais difícil da história

sábado, 1 de dezembro de 2012 às 9:05
Fernando Alonso em 2012

Ferrari de Fernando Alonso

A Ferrari está se preparando para o que ela acredita ser o “ano mais difícil da história da F1”, com as equipes se preparando para um novo regulamento em 2014. Os italianos estão determinados a reparar as deficiências que lhe custaram o campeonato deste ano, e conciliar as tarefas distintas para 2013 e 2014 será um grande desafio.

“O próximo ano talvez será o mais difícil – estaremos com dois projetos paralelos”, disse Stefano Domenicali durante uma conferência de imprensa em Madrid. “Precisamos ter certeza de que o carro de 2013 será bem-sucedido, e, por outro lado, temos um grupo de pessoas que precisam ter certeza de que, com as mudanças maciças, o carro de 2014 será bem-sucedido”.

“Será um ano extremamente difícil, com muito investimento e uma série de oportunidades, e eu não nego que vai ser um ano muito crítico, a fim de alcançar em todas as direções os objetivos que queremos alcançar”, prosseguiu o chefe da equipe, que tem fé que a Ferrari tenha aprendido lições valiosas neste ano, onde Fernando Alonso perdeu o título por apenas três pontos para Sebastian Vettel, da Red Bull.

“Nós sabemos onde precisamos melhorar e acredito que temos todas as ferramentas para termos certeza disso”, afirmou ele. “Nossa temporada ainda não terminou. Na segunda-feira após o final do campeonato eu estava de volta a Maranello, para garantir que o trabalho em torno do próximo projeto teria um impulso. Precisamos ter certeza de que o carro será mais rápido do que era no início desta temporada. Tenho confiança de que vai ser”.

“Nós precisamos ser pragmáticos e considerar que, se você quer vencer, você precisa ter o melhor carro, o melhor piloto (o que está claro que já temos), a melhor estratégia, o melhor pit stop, a melhor confiabilidade e a melhor sorte. Creio que temos quatro desses ítens. Não tivemos o melhor carro, pelo início e pelo final da temporada, é um fato para melhorar”, acrescentou.

“E em termos de sorte, eu não gosto de falar disso, porque é muito fácil de responder. Ano que vem precisamos de todos os seis elementos em nosso bolso, e estou certo de que podemos ter sucesso. Você nunca desiste do ponto de vista emocional, quando você recebe uma batida no estômago dói, mas somos bons lutadores: levantamos e lutamos novamente. Estou convencido de um fato: este ano teve um início difícil para Felipe (Massa), e eu o vi crescer de grande forma na segunda metade da temporada. Este será um elemento importante para sermos mais competitivos desde o início da temporada”, finalizou Domenicali.

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