F1 – Organizadores do GP da França explicam adição de chicane

Paul Ricard

Os organizadores do GP da França decidiram colocar uma chicane na Reta Mistral de Paul Ricard para impedir que os motores da Fórmula 1 girassem em velocidade máxima por quase 2 km e aumentar as oportunidades de ultrapassagem.

A F1 retornará à França depois de uma ausência de 10 anos em 2018, com a prova do dia 24 de junho marcando o início da primeira rodada tripla do campeonato, composta também pelos GP da Áustria e Inglaterra.

Os organizadores escolheram a configuração completa de 5.8 km do circuito, mas com uma chicane no meio da longa Reta Mistral.

“A FIA fez algumas pesquisas e a velocidade antes da chicane será de 343 km/h, então a chicane é útil”, declarou Gilles Dufeigneux, diretor de gerenciamento do GP da França, ao site Autosport.

“A chicane foi acrescentada para impedir que os motores girem em velocidade máxima em uma reta em subida por 1.8 km. Nós também quisemos facilitar a criação de um ponto adicional de ultrapassagem”.

“Isso proporcionará três retas onde os carros podem atingir velocidade máxima antes de duas fortes desacelerações – as curvas 1 e 8, além de uma curva de pé cravado, a Signes”.

“De acordo com a FIA, os carros atingirão 344 km/h antes da chicane e 334 km/h no ponto de tangência da Signes. Os pilotos nos disseram que a chicane provavelmente será uma oportunidade de ultrapassagem sem o DRS durante a prova”.

“Nós apresentamos a nova configuração do circuito a vários pilotos, incluindo Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Fernando Alonso, durante o fim de semana do GP da Áustria. Eles gostaram e disseram que a configuração de 5.8 km era uma boa opção”.